Música

Megadeth: novo disco deve soar "humanamente impossível" de tocar

Em entrevista, David Ellefson diz que o novo disco do Megadeth será mais técnico do que o "Rust in Peace" e cita sonoridade "insanamente progressiva". Leia!

David Ellefson, baixista do Megadeth
Foto via Wikimedia Commons

Como você bem deve saber, o Megadeth está preparando um disco novo já faz algum tempo.

O novo trabalho da banda será o sucessor de Dystopia (2016) e, segundo o baixista David Ellefson em entrevista ao Metal Rules (via Metal Injection), vem coisa boa por aí para quem curte um Metal Progressivo/Técnico:

[O novo disco] definitivamente não está na mesma veia do ‘Super Collider’. Eu acho que é mais ‘Dystopia’, e até bem mais do que aquilo. É um disco muito desafiador tecnicamente. Dave e eu concordamos que há riffs nesse disco que são bem mais difíceis de tocar do que qualquer coisa do ‘Rust in Peace’. É um disco insanamente progressivo.

Ainda falando sobre o novo trabalho, o músico exalta o estreante da banda. Dirk Verbeuren (ex-Soilwork) foi comparado a Neil Peart por sua capacidade de tocar coisas “humanamente impossíveis” e David contou ter ficado impressionado com ele:

Eu me lembro quando eu era uma criança e ouvi o Geddy Lee e o Neil Peart tocando algo humanamente impossível. Eu tive esse mesmo sentimento agora no nosso disco com o Dirk Verbeuren. Me deixou muito empolgado. Eu fiquei, tipo, ‘Caralho! Esse é um momento que eu nunca tinha sentido ou vivido até agora’. Quem sabe? Talvez eu precisasse ter 55 anos para viver isso e consegui com um cara experiente como o Dirk. Essa é a emoção, pegando fogo pra caralho, e o espírito que eu tenho ao redor desse novo disco.

Vale lembrar que o trabalho será o segundo do brasileiro Kiko Loureiro como guitarrista da lendária banda de Thrash Metal.

Megadeth

O disco novo do Megadeth será o primeiro da banda após a recuperação de Dave Mustaine de um complicado câncer de garganta.

Felizmente, o cara parece estar ótimo e você pode conferir por aqui como foi a reestreia de Dave nos palcos no longínquo mês de Janeiro em que, por incrível que pareça, as pessoas podiam se aglomerar para ouvir música.