Música

Mick Jagger, Pearl Jam, Lorde e mais assinam documento para que políticos não usem as suas músicas

Diversos artistas e bandas como Mick Jagger, Pearl Jam, Green Day, Lorde, entre outros, tiveram problemas com o uso não autorizado de canções em comícios.

Mick Jagger em 2016
Foto de Mick Jagger via Shutterstock

Diversos músicos, incluindo nomes como Mick Jagger e Lorde, estão fartos de ver suas músicas sendo usadas em comícios políticos sem autorização. Agora, uma galera de peso criou um abaixo-assinado para impedir isso.

Uma carta aberta organizada pela Artist Rights Alliance está pedindo para que políticos peçam autorização antes de usar as canções. Além dos já citados, também assinaram o Pearl Jam, Lorde, Amanda Shires, B-52s, Blondie, Cyndi Lauper, Elvis Costello, Fall Out Boy, Green Day, Jason Isbell, Linkin Park, Lykke Li, Panic! at the Disco, Patrick Carney (The Black Keys), R.E.M., Regina Spektor, Rosanne Cash, Sheryl Crow e Sia.

Grande parte destes nomes tiveram problemas com essa prática nada legal nos últimos tempos. Como te contamos por aqui, o Linkin Park chegou a derrubar um vídeo de Donald Trump cuja trilha sonora tinha o clássico “In The End”. O presidente americano, na verdade, é o maior alvo deste abaixo-assinado, já que está constantemente fazendo a mesma coisa.

Um trecho da carta diz (via CoS):

Vimos tantos artistas e espólios sendo arrastados para a política contra sua vontade e forçados a tomar medidas agressivas para proibir o uso de sua música — geralmente músicas que são transmitidas durante comícios políticos.

E continua:

Os políticos que desejam representar a confiança do público devem fazer algo melhor – buscando o consentimento antes de explorar a imagem e o trabalho de um artista ou compositor. [Abordamos] as seis principais organizações nacionais de campanhas políticas — os comitês republicano e democrático nacional, congressional e senador.

A carta completa, em inglês, pode ser lida aqui.

O grande problema é que, por conta de uma lei chamada Political Entities License, Trump tem acesso a mais de 15 milhões de músicas no repertório da BMI. Como aponta a mídia internacional, o abaixo-assinado e as ameaças de processo não devem impedir o presidente.

Que pena.