Projeto para remoção de tatuagens racistas ganha força e pode chegar ao Brasil

Billy White e Corey Fleischer se uniram para conectar tatuadores e pessoas arrependidas de suas tatuagens racistas e nazistas. Saiba mais!

Tatuagens nazistas matéria cobertura
Foto por Billy White (via Vice)

Os protestos antirracistas no mundo inteiro têm surtido efeitos em diversas esferas da sociedade, inclusive nas tatuagens. Isso porque, em vários lugares, pessoas que tatuaram desenhos nazistas ou racistas no passado agora mudaram de opinião e querem se livrar dessa lembrança (quase) eterna.

Pensando nisso, Billy White e Corey Fleischer se uniram em um projeto chamado Erasing Hate, como mostrou a Vice americana. A partir do Instagram, a dupla visa conectar pessoas que querem cobrir ou apagar tatuagens com profissionais que topem essa missão.

Enquanto White é tatuador e já fez diversas coberturas do tipo, Fleischer foi quem montou a plataforma e, também, é responsável por apagar grafites preconceituosos nos Estados Unidos nos últimos 10 anos. Ele conta que, por razão dos protestos, pedidos para remover tatuagens com a bandeira dos confederados americanos — considerada racista -, também cresceram.

Nos últimos 35 dias, houve uma quantidade extraordinária de bandeiras confederadas sendo removidas. É como se a ponte tivesse quebrado. De repente, temos todas essas pessoas que viviam com esse [símbolo] e, agora, por causa das redes sociais, das notícias e do movimento, isso chegou a um ponto em que é algo muito vergonhoso.

Apesar de a iniciativa estar em andamento apenas nos Estados Unidos e Canadá por enquanto, White declarou que está em contato com tatuadores em lugares como França, Espanha e Brasil. A ideia é encontrar tatuadores que estejam dispostos a fazer o trabalho no formato pro bono, ou seja, voluntário e gratuito.

Na matéria completa, você confere relatos emocionantes de pessoas que passaram pela experiência.

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