Cultura

Eric Carr, baterista do KISS morto em 1991, é acusado de estupro

No Twitter, mulher acusa o ex-baterista do KISS de estupro quando ela tinha 18 anos de idade e de abuso sexual com sua irmã de 14 anos de idade.

Eric Carr, ex-baterista do KISS

Mais um dia, mais notícias sobre homens abusadores em posição de poder.

Como noticiamos aqui hoje mais cedo, a banda norte-americana The Killers se manifestou após uma grave denúncia vir à tona a respeito do que teria sido um estupro coletivo por parte da equipe que trabalhava com o grupo.

Lendo materiais a respeito do caso na Internet, nos deparamos com a declaração de uma mulher no Twitter que disse que foi estuprada quando havia acabado de completar 18 anos e o autor do crime foi Eric Carr, ex-baterista do KISS morto em 1991.

Em sua conta oficial no Twitter, Angela Petraline disse:

Foi o Eric Carr. O baterista do KISS. Ele me estuprou quando eu tinha acabado de completar 18 anos de idade e abusou sexualmente da minha irmãzinha, que tinha 14 anos. Isso aconteceu e eu não me permiti pensar que era estupro porque eu não revidei. Porque ele era um rock star.

Nos encontrou no elevador, depois do show (durante o show, Mike Tramp do White Lion pediu se a minha irmã de 14 anos queria ir ao backstage e ela disse sim, então ele disse ‘faça sexo oral em mim’). Eric nos convidou para o seu quarto para dar autógrafos. Nós fomos ao nosso quarto para pegar álbuns/CDs.

Fomos ao seu quarto, ele abriu a porta usando pijamas de velho com seu cabelo gigantesco. Nos ofereceu vinho de um balde de vinho gelado, nos pediu para escolher um filme de seu case de fitas VHS (1987, gente).

Escolhemos “A Hora do Pesadelo 2” que, inclusive, é uma merda. Bebemos vinho. Éramos três garotas, 18 anos (e uma semana), 14 anos e 14 anos. Ele nunca perguntou as nossas idades. Nós assistimos ao filme e voltamos para o nosso quarto.

Eric Carr morreu em 1991, aos 41 anos de idade, com um raro caso de câncer no coração. Ele estava no KISS desde 1980 e ficou com a banda até começar a ter os problemas de saúde.

À época, Paul Stanley e Gene Simmons foram acusados de não oferecer qualquer tipo de suporte ao baterista e ainda expulsá-lo da banda.

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