Há exatamente 16 anos, em 13 de Agosto de 2004, as Olimpíadas de Atenas davam o seu pontapé inicial com a cerimônia de abertura.
A festança começou em grande estilo e foi bastante elogiada pela comunidade internacional, tendo sido dirigida por Dimitris Papaioannou, diretor de peças de teatro, coreógrafo e artista visual conhecido pelo experimentalismo.
Alguns dos pontos altos da cerimônia aconteceram durante a passagem das delegações dos países participantes da vigésima oitava edição das Olimpíadas, e fatos importantes aconteceram por ali, como o Afeganistão apresentando competidoras mulheres pela primeira vez na história.
Além disso, outros fatos curiosos se deram na ordem das passagens dos países pela pista: primeiro porque a ordem levada em consideração foi respeitando o alfabeto grego, e assim, os quatro últimos países antes da Grécia foram Finlândia, Fiji, Chile e Hong Kong.
O segundo ponto é que a tradição diz que a Grécia, onde as Olimpíadas nasceram, sempre abre o desfile e o país-sede é sempre o último a mostrar seus atletas.
Com as Olimpíadas acontecendo em Atenas, a solução foi apresentar o porta-bandeiras da Grécia no início e o resto da delegação ao final.
Björk nas Olimpíadas de Atenas
E se a trilha sonora do desfile das delegações ficou com o DJ holandês Tiësto, logo após que ela acabou quem abrilhantou a festa foi a artista islandesa Björk, conhecida por suas apresentações incríveis recheadas de experimentalismo.
Por lá, ela mostrou uma canção chamada “Oceania”, composta especialmente para os Jogos Olímpicos em parceria com o poeta Sjón, também islandês.
Em sua apresentação, Björk representou os oceanos e seu vestido se “desenrolou” através de mais de 200 metros de um tecido que cobriu os atletas que haviam acabado de entrar no estádio com as delegações de cada país.
A ideia era que, sendo o oceano, Björk “inundasse” a área central do estádio, e depois ela explicou como a canção representava a união:
Pode parecer estranho, mas quando o diretor de arte, Dimitris Papaioannou, chegou em mim com o plano, ele queria que eu escrevesse uma canção que falasse sobre união. Aí eu pensei no oceano porque a água toca todos os continentes sem pensar em raça, preconceito ou religião.
Você pode assistir ao vídeo oficial do show de Björk nas Olimpíadas logo abaixo.
Vale lembrar que as Olimpíadas de 2020, que aconteceriam em Tóquio, foram adiadas para 2021 por causa da pandemia do novo Coronavírus.
Infelizmente não poderemos ver atletas de ponta competindo direto do Japão, mas para a nossa sorte há negacionistas amadores realizando suas corridas na praia e presenteando o mundo com suas habilidades atléticas, não é mesmo?