Akon diz que não contratou Drake em 2005 porque ele se parecia com Eminem

Akon afirmou que a diferença entre a faixa que lançou Drake em 2010 e a demo que ouviu dele cinco anos antes é "gritante".

Akon, Drake e Eminem

O cantor Akon revelou que já teve a oportunidade de contratar o rapper Drake, mas que não o fez porque o som dele se parecia muito com o de Eminem.

A afirmação foi feita em entrevista ao canal no YouTube VladTV, em que Akon diz ter conhecido Drake mais ou menos em 2005, apresentado por Kardinal Offishall:

Foi bem antes de ‘Best I Ever Had” estourar. Na época, acredite ou não, Drake parecia mais com Eminem.

“Best I Ever Had” foi a canção que em 2010 deixou o artista canadense conhecido.

Drake e Akon

O dono do hit “Don’t Matter” afirmou na entrevista que a diferença entre a faixa que lançou Drake em 2010 e a demo que ouviu dele cinco anos antes é “gritante”.

Ele também disse que depois a oferta mais baixa para a contratação de Drake era de U$1 milhão, mais de R$5,5 milhões na cotação atual, valor que ele não conseguiu igualar.

Assista abaixo ao trecho da entrevista em inglês em que Akon diz que antes de se tornar famoso Drake fazia um som parecido com o de Eminem e, na sequência, ouça a faixa “Best I Ever Had”.

No vídeo, Akon ainda fala sobre como trabalhou com Lady Gaga no início da carreira da cantora e quando percebeu que havia feito o máximo que podia para ela, artisticamente, vendeu suas participações que tinha por direito e “se tornou um grande investidor”.

Ao ser questionado quanto ganhou por isso, ele sorri e não fala valores, mas diz que desde essa venda, tornou-se um investidor.

Akon ainda diz que foi a melhor decisão até hoje, pois já viu outros casos em que as pessoas são “egoístas” e preferem não liberar seus direitos, achando que irão carregar as pessoas para sempre e ganhar ainda mais dinheiro, “e todos sabemos como isso acaba”.

Por fim, ele fala sobre como aprendeu que, nos negócios, “você deve capitalizar no auge”, e agradece Jimmy Iovine, cofundador e CEO da Interscope Records, pela condução do negócio.

Por Felipe Tellis e Tony Aiex