De acordo com um levantamento feito pelo Ecad, o número de pedidos de cadastro de músicas cresceu 9,6% durante a pandemia. Isso reflete que os artistas estão usando o período de quarentena para criar mais. De fato, o delicado momento fez com que as pessoas, no geral, tivessem diversas reflexões sobre suas vidas e, nesse momento, a arte chega com maestria. É o caso da banda Astralplane.
O grupo baiano lançou recentemente o single “PassaTempo“. É resultado da percepção de que, mesmo em tempos adversos, a arte é capaz de colorir até os mais monocromáticos dias. A faixa conta com uma atmosfera mais eletrônica e mais dançante do que tudo que a banda já apresentou até aqui. E isso inclui o disco Redevout, de 2017.
A fluidez do som faz a gente pensar em tudo, menos na ideia de que as gravações foram realizadas separadamente. O resultado final ainda incorpora vocais da cantora Thaylana Siqueira, que se fundem com os dizeres do vocalista Lucas Pereira em determinados trechos. A mixagem, enquanto isso, ficou com o guitarrista Sávio Magalhães. Já a masterização foi feita pelo estúdio Absolut Master.
Confira abaixo o lyric video:
“Esse momento vai passar”
Sobre “PassaTempo”, o baterista Gabriel Sanches disse:
Foi um grande desafio estruturar uma nova canção, desenvolver o instrumental e pensar no seu conceito. Queríamos passar – que certamente aflige boa parte da sociedade – dentro do espectro isolado de cada um. Buscamos fomentar uma esperança: esse momento vai passar, vamos nos reencontrar em breve e poderemos voltar a ‘ver gente feliz’ para lembrarmos o quão bom é estar em contato com o outro.
A canção surgiu em meio a um momento de pausa nas gravações do aguardado novo disco do grupo. Alquimia teve seu lançamento postergado para 2021, e já tem quatro prévias que estão sendo divulgadas desde 2019. São elas as músicas “Recado“, “Um Solto no Outro“, “Mirage” e “Passos“.
“PassaTempo” não será parte do novo material, mas agradecemos por ganhar um presente desses em meio à quarentena. A própria arte da capa do single, assinada pelo baixista Rodrigo Amorim, traz um conceito diferente das artes das demais músicas. Desta vez, o objetivo foi trazer à tona o diálogo entre imagem e som.
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