Carol Biazin fala sobre novo Pop brasileiro e parceria com Vitão em "Sempre Que Der"

Carol Biazin pretende exaltar o poder do feminino em seu disco de estreia. Em coletiva de imprensa, ela falou sobre o novo trabalho e sobre o pop nacional.

Vitão e Carol Biazin
Foto: Divulgação

Tem uma nova cena pop surgindo no Brasil! Já imersos no universo da internet e das redes sociais, jovens artistas que começaram suas carreiras recentemente têm mobilizado uma quantidade significativa de fãs. Inspirados pelos mais diversos movimentos musicais, esses novos nomes estão afastando rótulos e incorporando cada vez mais referências em suas composições.

Tome como exemplo a canção “Sempre Que Der“, parceria entre Carol Biazin e Vitão. Isso porque a novidade foi pensada inicialmente para ser um pagode, pensando nas vozes de Ludmilla e Ferrugem! No entanto, a música, que também contou com as mãos de DAY na composição, acabou ficando para a própria Carol, que decidiu gravá-la com o colega e grande amigo Vitão.

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Esteticamente, são perceptíveis as linhas melódicas do pagode, apesar de a canção ser, claramente, um pop bastante voltado ao R&B. Isso nos remete a uma espécie de “nova fase” do antropofágico posicionamento cultural do brasileiro, usando diferentes recursos a fim de encontrar um resultado cada vez mais original.

Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (21), Carol falou sobre esse novo momento do pop nacional:

Acho que o pop nunca foi tão aberto. Eu acho que várias coisas estão se encaixando dentro do pop. O próprio sertanejo tem uma vertente pop hoje, assim como o funk. Tudo está se adaptando para esse momento de agora, sabe? É muito massa fazer parte dessa geração! Sendo compositora, eu convivo com uma galera que traz umas influências pesadas.

O Brasil tem essa deixa de poder fazer a mistureba, e qualquer mistura fica muito boa (risos). Se você quiser fazer um ‘trapnejo’, você faz e vai ficar muito bom! Eu quero fazer essa coisa do pagode, não apenas com as melodias, mas com a linguagem da música também. No sertanejo, por exemplo, esses trocadilhos bizarros que a galera faz geram identificação no público. O Jão é uma pessoa que faz isso bem, ao trazer características do sertanejo para o pop. Essa coisa de misturar, como faz também a Pabllo Vittar com o brega, aproxima as pessoas, porque você pega suas referências e mostra algo diferente para o mercado. Com isso, você puxa a mão de milhares de outros artistas.

 

Novo álbum

Carol, que conquistou grande visibilidade em sua participação na sexta temporada do programa The Voice Brasil (da qual foi uma das finalistas), tem desenvolvido sua carreira artística cada vez mais. Essa trajetória desencadeará em seu primeiro disco cheio, que será lançado em breve.

“Sempre Que Der” é uma das prévias do álbum! Mas, além disso, ela adiantou, na coletiva, uma parceria com Gloria Groove, evidenciando ainda mais o seu direcionamento pop. Carol falou sobre inspirações em nomes do R&B, como Beyoncé, Kiana Ledé e Tori Kelly, e até mesmo em Ludmilla, frisando ter gostado do recente EP de pagode da cantora. A proposta, segundo ela, é exaltar o poder do feminino.

Aguardamos ansiosamente o novo álbum, que tem tudo para ser um importante lançamento dentro da cada vez mais madura cena do novo pop brasileiro.

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