Músico acusa governo Bolsonaro de usar canção sem permissão em vídeo de Mario Frias

Por causa da mesma produção, secretário especial da cultura escreveu uma série de ofensas ao humorista Marcelo Adnet, que também já o respondeu.

Mario Frias
Foto: Reprodução/Twitter

O músico Scott Buckley afirmou que não autorizou o uso de uma de suas músicas na campanha do governo Bolsonaro protagonizada por Mario Frias, o secretário especial de cultura.

O material foi divulgado na última quinta-feira, dia 3, pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República que, após ver o tweet de Buckley, apenas escreveu em suas redes sociais que a música era de sua autoria.

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Em seu post, o artista compartilhou que o governo não pagou pelo uso de sua produção, mas que também não quer seu dinheiro.

Não, nenhuma licença foi paga por este uso. Eles apenas usaram. Definitivamente, não apoio suas opiniões políticas e nem quero seu dinheiro. Essa é outra desvantagem de divulgar minhas músicas gratuitamente.

As músicas criadas por Scott Buckley estão disponíveis para uso no Creative Commons, uma plataforma que permite a cópia e compartilhamento de suas obras com menos restrições que o tradicional “todos direitos reservados”.

Mario Frias

O vídeo de Mario Frias, parte de uma série lançada pela Secom chamada Um Povo Heroico, rendeu bastante nos últimos dias e provocou uma verdadeira guerra entre o ator e o comediante Marcelo Adnet, que o parodiou e respondeu suas críticas.

Enquanto Frias escreveu que Adnet é um “garoto frouxo”, “sem futuro”, “crápula”, “bobão”, entre outras coisas, o humorista apareceu num playgroung referindo-se à frase “onde eu cresci ele não durava um minuto”, compartilhada pelo secretário.

Veja todos os posts e reações abaixo:

— Scott Buckley ?+? (@musoscientific) September 5, 2020

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