Queen, Beatles e mais: entenda por que clássicos ganharam força na pandemia

Bandas como Queen, Beatles e Fleetwood Mac têm visto números impressionantes durante essa pandemia. Entenda essa febre da nostalgia.

Queen Live Aid
Reprodução/YouTube

QueenBeatlesTotoFleetwood Mac

O que todas essas bandas têm em comum? Bom, além de serem verdadeiras lendas da música, elas têm servido para “transportar” fãs de música a um passado mais alegre durante esse período da pandemia.

Pelo menos é o que concluiu o Dr. Timothy Yu-Cheong Yeung em um novo estudo publicado na edição 44 do jornal Covid Economics (via The Guardian) que analisou dados de quase 17 trilhões de músicas reproduzidas em seis países europeus: Suécia, Reino Unido, Espanha, França, Bélgica e Itália.

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Segundo a pesquisa de Yeung, o período de isolamento “mudou significativamente o consumo de música” e trouxe à tona canções antigas para competir com os lançamentos atuais.

Ainda que estes últimos ainda se posicionem à frente, os aumentos foram gigantescos, em especial no período de 60 dias após o início da quarentena, quando ocorreu o pico de nostalgia.

Alguns exemplos citados no artigo do Guardian são o do Toto, justamente, que viu o hit “Africa” atingir o Top 200 do Reino Unido 28 vezes durante o mês de Maio — em Fevereiro e Março, isso aconteceu só 12 vezes em cada.

Outras canções que tiveram enorme aumento foram “Mr. Blue Sky”, do Electric Light Orchestra, que esteve apenas uma vez no Top 200 em Janeiro mas entrou 31 vezes em Maio, e “Here Comes the Sun”, dos Beatles, que nem havia aparecido antes e esteve 19 vezes no Top 200 em Maio.

Nostalgia na pandemia

Não é só do passado distante, também, que vive a nostalgia.

Ainda que outros clássicos como “Don’t Stop Me Now” (1979), do Queen, e “Tiny Dancer” (1971), de Elton John também tenham atingido essa marca, canções um pouco mais recentes como “Wonderwall” e “Don’t Look Back in Anger”, ambas lançadas pelo Oasis em 1995 chegaram no Top 200.

Até mesmo “Chasing Cars” (Snow Patrol), que chegou em 2006, esteve na lista; o modelo de Yeung considerou como “nostálgica” toda música lançada há pelo menos três anos e o modelo foi ajustado para usuários mais velhos que tinham mais tempo em suas mãos durante a quarentena.

A explicação de Timothy para tudo isso é simples: as pessoas querem se lembrar de dias mais simples. E aí, você tem contribuído para reviver os grandes clássicos?

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