Hans Zimmer reuniu 32 pessoas pela Internet para regravar som do Pink Floyd

Através do FaceTime e outras ferramentas, Hans Zimmer coordenou a gravação de uma nova versão de “Eclipse”, do Pink Floyd, para trailer de "Duna".

Trailer Duna Timothée Chalamet
Reprodução/YouTube

A versão de “Eclipse”, do Pink Floyd, que aparece no trailer do aguardado Duna ainda está dando o que falar. Agora sabemos como o genial Hans Zimmer gravou essa pérola no meio da pandemia.

Se adequando aos tempos, o compositor utilizou ferramentas que estamos usando diariamente para conviver em sociedade, como o FaceTime. Foi por lá que ele reuniu as 32 pessoas que cantam o coral da canção, com a ajuda de Edie Lehmann Boddicker. Enquanto isso, Zimmer comandava tudo de casa, fazendo distanciamento social.

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Como as pessoas gravaram em grupos de quatro, foram necessárias oito sessões diferentes para registrar todas as faixas. Enquanto doze cantavam a letra, o resto fazia arranjos vocais, assim por diante. Boddicker declarou (via CoS):

Seguimos todos os protocolos [da COVID-19]. Todos usavam máscaras, exceto quando estavam em seus cubículos separados, divididos por um vidro, todos com seus próprios microfones, e tudo era limpo entre as sessões.

Incrível, hein? Boddicker ainda falou sobre o objetivo de Hans Zimmer com a canção:

Ele queria homenagear o som original, algo mais de fundo, um pouco espaçado, para que os vocais não soassem urgentes. Há uma espécie de euforia acontecendo na faixa, muita esperança. Não é desanimador, apenas muito pacífico e não parece ser deste planeta.

Assista ao trailer abaixo e ouça:

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