Uma pesquisa acaba de revelar que fãs de filmes de terror estão propensos a sofrer menos durante a pandemia.
O estudo realizado com 310 participantes e publicado na revista Personality and Individual Differences descobriu dados interessantes através de questionários aplicados em entrevistados.
Eles tinham o objetivo de saber os gostos pessoais dos indivíduos, para assim, traçar um paralelo com seu estado emocional durante os últimos meses.
Embora a maioria das pessoas assista a um filme de terror com a intenção de se divertir em vez de aprender algo, as histórias de terror apresentam amplas oportunidades de aprendizado.
Segundo o texto ainda, por meio da ficção, as pessoas podem aprender como escapar de predadores perigosos, navegar por novas situações sociais e praticar suas habilidades de leitura de mente e regulação emocional.
Filmes de terror
Os dados levantados no estudo são de que pessoas que gostam e assistem filmes de terror tiveram níveis mais baixos de sofrimento psicológico durante a pandemia, isso porque o gênero permite que os telespectadores lidem com emoções negativas em ambientes seguros.
O mesmo aconteceu com os fãs de longas sobre invasão alienígena, apocalipse, pós-apocalipse e zumbis, que eles agruparam num grupo chamado “prepper”.
Também havia no questionário perguntas sobre o interesse pessoal de cada indivíduo por assuntos desagradáveis como morte, execuções e exorcismo. Quem respondeu que tinha interesse pelos temas também apresentou saúde psicológica melhor do que os que não tinham.
Por fim, o texto afirma ainda que não é possível saber por enquanto se qualquer pessoa que maratonar filmes de terror agora para tentar lidar melhor com a pandemia, vai ter sucesso em seu projeto pessoal.
Eles ressaltam também que seria interessante entrevistar novamente todos os participantes posteriormente para realizar uma avaliação do estado emocional de cada um com a pandemia durando tanto tempo.
A pesquisa foi realizada em abril deste ano na Dinamarca e foi financiada pelo Programa de Pesquisa para Mídia, Comunicação e Sociedade da Escola de Comunicação e Cultura da Universidade de Aarhus.
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