O dia em que Lenny Kravitz descobriu Led Zeppelin e a maconha

Em seu novo livro, Lenny Kravitz conta sobre o dia em que descobriu, ao mesmo tempo, o Led Zeppelin e a maconha. Leia esse trecho!

Lenny Kravitz fala sobre amor e inclusão no single “Here To Love (#fightracism)”
Foto: Divulgação

Lenny Kravitz poderia ter uma história muito diferente se não fosse por seus amigos Shannon Brock Derek.

É isso que ele conta em um trecho de seu novo livro, Let Love Rule, disponibilizado na Rolling Stone americana. Foi graças aos dois que ele descobriu, no mesmo dia, a maconha e o Led Zeppelin — a partir daí, como ele mesmo diz, “maconha e Rock and Roll passou a ser a minha dieta diária”.

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Essa história está disponível na íntegra (em inglês) na matéria original que você acessa por este link, e abaixo você pode conferir os pedaços que resumem esse dia marcante para o astro do Rock.

O dia em que Lenny Kravitz descobriu Led Zeppelin e a maconha

O Hip Hop foi um divisor de águas cultura. Mas o meu divisor de águas pessoal veio de duas formas diferentes. Essas formas colidiram no meu primeiro ano do ensino fundamental em Santa Monica. Eu estou falando de Rock and Roll e maconha. Essa combinação me impulsionou para um direção totalmente diferente.

[…]

Durante nossa fuga da escola, no pátio deserto, Shannon pegou um baseado, o acendeu, e o passou para Derek e para mim. Eu já havia provado maconha algumas vezes antes, mas nunca senti muito. Para adolescentes de Santa Monica no meio dos Anos 70, fumar maconha era como respirar. Eu dei uma puxada e exalei. Ainda nenhum efeito. Shannon me falou para segurar por mais tempo. Eu fiz, e dessa vez algo mudou. Precisamente ao mesmo tempo que subiu à cabeça, Derek colocou uma fita K7 em seu som.

‘Black Dog.’

Esse era um momento. Talvez O momento. Minha cabeça explodiu. Minha mente explodiu com o som da guitarra gritando, o vocal maluco, a batida destruidora. Eu caí de bunda. Eu nunca nem tinha ouvido sobre o Led Zeppelin. Eu ainda não conhecia os nomes Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham. Tudo que eu sabia era que essa música estava eletrocutando todas as células do meu corpo. A mistura de maconha e ‘Black Dog’ me fez sair voando. O céu se abriu. O mundo cresceu e ficou mais bonito. Eu estava fodido.

[…]

No mesmo dia e na mesma hora, eu me tornei um maconheiro e um ‘Zep head’. Antes do fim da semana, eu já havia comprado todas as fitas K7 do Led Zeppelin. Maconha e Rock and Roll passou a ser a minha dieta diária.

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