Música

Em novo episódio, Fast Forward Podcast e convidados discutem a construção da imagem de artistas pautada no documentário “O dilema das redes”, da Netflix

Em alta, documentário alerta os impactos que as redes sociais podem provocar na sociedade e promove novos debates sobre a construção de imagem de artistas

Redes sociais para artistas
Divulgação / arquivo pessoal

Por Natalia Salvador

É possível usar as redes sociais para, de fato, beneficiar o trabalho dos artistas e não apenas gerar audiência para a publicidade da plataforma? Para dar continuidade à discussão iniciada no terceiro episódio da nova temporada do Fast Forward, as convidadas Adriana Pena – sócia da Namastê Produções e responsável pelas redes de Zeca Pagodinho e Djavan – e Daniela Rodrigues – empresária do rapper Rashid e criadora da Foco na Missão – falam sobre o ponto de vista de quem está do lado artista nesta construção diária. Confira!

Documentário aquece novas discussões sobre o uso das redes

O novo documentário da Netflix, “O dilema das redes”, chama atenção para possíveis impactos gerados pelo uso das redes sociais na democracia e também na humanidade. Aproveitando as discussões geradas pelo filme, Adriana e Daniela, que tiveram a oportunidade de iniciar grandes artistas no digital, viveram muitas mudanças de plataformas e apontam a importância que elas têm no dia a dia desses profissionais. Para elas, o mais importante é ter um propósito para além das redes. 

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Segundo Adriana, artistas como Zeca Pagodinho e Djavan, seus clientes, querem inspirar as pessoas por meio da música que criam. São figuras que já faziam sucesso antes da internet estar tão presente em nossas vidas, por isso enxergam a qualidade do engajamento que possuem para além dos números absolutos. “Se você tem uma relação de música com seu público, ele vai te acompanhar mesmo se você não estiver postando muito em algum momento”, concluiu.

Entrevistadas discutem o papel dos usuários nas redes sociais

Por outro lado, Daniela vê as plataformas como uma forma de atingirem um público e pulverizarem os conteúdos. “A quantidade de lançamentos é absurda, para você cair no esquecimento é muito fácil também. Então a gente tem que estar ali sempre ativo”, acrescentou. Todavia, essa quantidade de conteúdo produzida alimenta o “modus operandi” dessas redes, esticando o tempo de permanência dos usuários e produtores, entregando exatamente o que elas precisam como empresas. 

Não é simples definir uma conclusão exata e única, mas ao final do dia, para as redes sociais, todos possuem o mesmo valor. Não importa a quantidade de seguidores e o engajamento gerado, todos estão ajudando a colocar mais pessoas lá dentro para a venda de publicidade. Acompanhe mais detalhes dessa conversa no link abaixo.

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