Música

50 Anos do Led Zeppelin III: todas as faixas ranqueadas da pior à melhor

Há 50 anos, o Led Zeppelin lançava seu icônico terceiro disco. Relembre nesse especial em que elencamos as faixas do trabalho da pior à melhor!

Led Zeppelin - "Led Zeppelin III"

Há exatos 50 anos, o Led Zeppelin lançava um verdadeiro divisor de águas com seu terceiro disco de estúdio.

Led Zeppelin III pode ter um dos maiores hits do grupo — “Immigrant Song”, claro — mas para muitos a obra de 1970 é eleita como a pior, em grande parte devido à forte pegada folk que está bem presente no álbum.

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Ainda assim, o LZIII envelheceu como um bom vinho e algumas ouvidas depois é bastante possível cravá-lo como um clássico tão grande quanto qualquer outro trabalho do quarteto por seu experimentalismo e incapacidade de se conformar com a sonoridade que se esperava da banda.

Celebrando essa data especial, nós aqui do TMDQA! resolvemos falar um pouquinho sobre cada uma das faixas em uma lista que as coloca da pior à melhor (ou, pra ser justo, da menos boa à melhor).

Confira a seguir!

“Hats Off to (Roy) Harper”

Esperar que o Led Zeppelin não seja experimental é uma falha sem tamanho, mas talvez os caras tenham exagerado um pouco em “Hats Off to (Roy) Harper”. A música em si é bem interessante, mas os vocais distorcidos de Robert Plant sob a cama instrumental simplificada contendo apenas Jimmy Page parece fazer mais sentido pelas inovações à época do que hoje em dia.

“Friends”

Apesar da pegada acústica, é impossível dizer que “Friends” não tem todos os elementos que caracterizam uma boa música do Zep. Um alto grau de psicodelia nos arranjos somado aos poderosos acordes de Jimmy Page e à melodia vocal de Plant criam uma experiência agradável, mas falta aquele algo a mais — soa quase que como um interlúdio.

“That’s the Way”

“That’s the Way” é uma bela música, e sua letra simples e cotidiana é certamente atraente e ajuda a ambientar tudo que ela oferece. Talvez o maior defeito aqui seja apenas a duração, uma vez que a faixa não se desenvolve de maneira tão dinâmica quanto outras da carreira do Zep para justificar os quase 5:40.

“Tangerine”

A mais bela do disco, “Tangerine” é uma balada de amor com um quê místico, casando perfeitamente com todo o tema do Led Zeppelin III. Isso não significa que não haja espaço para Page fazer um de seus solos mais bonitos da obra.

“Bron-Y-Aur Stomp”

A divertida “Bron-Y-Aur Stomp” é uma daquelas músicas que te transportam para um lugar específico: seja uma roda de fogueira com violão ou um mundo místico cheio de figuras fantasiosas, o fato é que a canção inspirada pelo lugar onde o disco foi gravado capturou uma atmosfera célebre e é uma das mais únicas da carreira do Zep.

“Gallows Pole”

O som folk do Zep em seu terceiro disco é muito bem exemplificado por “Gallows Pole”. É uma prova de que os caras tinham seu próprio jeito de fazer as coisas, ainda que estivessem saindo de suas zonas de conforto: ouvi-la é como ouvir os integrantes dizendo “ok, vamos fazer folk, mas vamos fazer do nosso jeito”. E que bom que foi assim!

“Out on the Tiles”

“Out on the Tiles” talvez seja a canção mais subestimada do LZIII, fazendo frente a qualquer outra considerada clássica e que tem uma pegada mais próxima do Rock and Roll clássico. Comandados por John Bonham, Page e JPJ entregam riffs espetaculares enquanto Plant nos encanta, como sempre, com sua voz perfeita para a ocasião.

“Celebration Day”

Talvez para alguns “Celebration Day” esteja um pouco alta demais nesse ranking, e confessamos que foi duro decidir entre ela e a anterior. Mas é fato que a canção envelheceu como um bom vinho. As linhas de baixo e guitarra são pontos altos, em especial na versão remasterizada que dá um destaque merecidíssimo a ambas.

“Since I’ve Been Loving You”

A sensual “Since I’ve Been Loving You” é uma demonstração de como o Led poderia falar a língua que quisesse, musicalmente. Aliás, é uma prova de que eles sempre iam além: ao tentar fazer um blues relativamente simples, a banda escreveu uma das canções mais impressionantes da época, capaz de deixar qualquer um arrepiado. Valeria um destaque especial para cada membro, mas é impossível não citar a bateria do saudoso John Bonham que dá o ritmo sexy do começo ao fim, sem hesitar.

“Immigrant Song”

Não precisamos nem explicar, né? Sem dúvidas o maior sucesso do disco na época, “Immigrant Song” permanece até hoje uma pancada das boas e já foi devidamente imortalizada na cultura mundial. Um clássico dos melhores que temos por aí.

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