Agora é oficial: a banda australiana AC/DC irá lançar um novo disco de estúdio nos próximos dias.
A informação foi dada pelo próprio grupo, que confirmou a data de lançamento de PWR UP, décimo sétimo álbum da carreira, para o dia 13 de Novembro de 2020.
O primeiro single, “Shot In The Dark”, será lançado na madrugada dessa quarta-feira, com previsão de estreia marcada para a 1 da manhã aqui no Brasil, e ontem mesmo nós falamos sobre como o AC/DC disponibilizou um novo teaser da canção com cenas de bastidores de uma sessão de fotos com seus integrantes.
Nova Fase do AC/DC
Vale lembrar que o grupo conta com os retornos de Brian Johnson nos vocais, Cliff Williams no baixo e Phil Rudd na bateria, completando o que seria mais próximo de uma formação clássica da banda ao lado de Angus Young, guitarrista assim como Stevie Young.
Brian e Cliff estiveram na rádio 100.5, de Atlanta, e o vocalista contou (via LouderSound) como foi a experiência de retornar após um problema de saúde que quase o afastou da música para sempre:
Assim que entramos em estúdio sentimos uma eletricidade, uma conexão que foi construída durante os 38 anos desde que eu entrei para a banda.
E, claro, quando os garotos ligaram os instrumentos, ou os energizaram (desculpe pelo trocadilho), e começaram a tocar, tudo fez sentido. Foi um momento ótimo.
O trocadilho citado por Johnson foi com o nome do disco, PWR UP, que significa algo como “energizar”, e ele inclusive falou sobre o que podemos esperar no novo álbum da banda, citando rumores de que o saudoso Malcolm Young teria deixado riffs a serem utilizados no sucessor de Rock Or Bust (2014):
Notícias Relacionadas
Em breve nos cinemas
Timothée Chalamet diz que chorou ao conseguir gravar cena com violão em filme de Bob Dylan
Ator também revelou que vem tendo dificuldades para dominar o instrumento, mas mostrou orgulho de interpretação que estará no longa
Consegue imaginar?
Quincy Jones e a história de como Michael Jackson quase lançou um Heavy Metal
"Toquei um monte de partes de guitarra realmente selvagens, porque sabia que o solo de Eddie estava nela", revelou o guitarrista Steve Lukather
Há vários rumores sobre Malcolm estar no álbum, e bem, obviamente isso não é verdade. O que é verdade é o fato de que Angus e Malcolm criaram riffs durante suas vidas inteiras e eles guardavam uma caixa enorme cheia deles. E Angus disse que basicamente passou por todos eles e selecionou alguns, dizendo, ‘Ah, esse aqui é bom. Esse aqui é muito bom.’ E aí ele os colocou na mesa.
Então é verdade que Malcolm está no disco, basicamente, em espírito. E ele tinha uma personalidade tão forte na vida. Eu acho que todo mundo na banda ainda sente, especialmente seu irmão Angus, que Malcolm está em todo o projeto. Sempre temos consciência de que ele está supervisionando tudo e falando ‘É melhor vocês fazerem isso direito. É melhor fazer ao estilo AC/DC ou simplesmente não fazer.’ E as músicas chegaram – Angus apareceu com todas elas e trabalhou com o produtor Brendan O’Brien, e eu fui até uma sala de controle das mais simples, e dei tudo de mim.
Retorno de Cliff Williams
O baixista Cliff Williams havia deixado a banda para, basicamente, se aposentar.
Seu retorno foi tão surpreendente quanto todos os outros, já que havia motivos para imaginar que ele não iria se juntar novamente à vida caótica da estrada, Phil Rudd poderia não se livrar de problemas com a justiça da Nova Zelândia e Brian Johnson talvez não quisesse arriscar a própria saúde.
Acontece que todos eles sentiram que era hora de retornar, e Williams falou a respeito da decisão:
Rock Or Bust era pra ter sido o meu último lance com a banda, e foi difícil de terminar aquela turnê.
Mas quando eu ouvi que Brian e Phil estavam de volta, fiquei super empolgado para me juntar a eles.
LEIA TAMBÉM: engenheiro de som diz que AC/DC manteve mistério de gravações até pra ele
