Comemore o aniversário de John Lennon com 5 canções revolucionárias do músico

Se estivesse vivo, John Lennon estaria fazendo aniversário hoje. Comemore essa data lembrando de 5 obras revolucionárias de seu catálogo!

Se não tivesse sido tirado de nós de forma tão precoce, John Lennon estaria completando mais um ano de vida neste dia 9 de Outubro — e, em 2020, isso significa que ele estaria chegando aos 80 anos!

O lendário ex-integrante dos Beatles se foi cedo demais, mas a sua obra tanto com a banda quanto em carreira solo vive para sempre e é essencial para qualquer um que queira descobrir como a música se tornou o que é hoje.

Publicidade
Publicidade

Justamente por isso, resolvemos celebrar essa ocasião da forma mais justa com esse belíssimo catálogo de canções de Lennon e escolhemos 5 ótimos exemplos de como ele conseguiu revolucionar a música e criar um legado inesquecível.

Confira a seguir, em ordem cronológica!

“Tomorrow Never Knows” (Revolver, 1966)

Escolha óbvia para a lista, “Tomorrow Never Knows” foi um ponto de virada para os Beatles. A inspiração da cultura oriental estava cada vez mais clara, e a ideia de fazer uma música tão complexa em cima de apenas um acorde foi algo totalmente inédito e impressionante — ainda mais com todos os avanços tecnológicos que foram utilizados para deixar a voz de Lennon soando da forma como ficou na canção.

“Strawberry Fields Forever” (Magical Mystery Tour, 1967)

Lançada inicialmente como single ao lado da também ótima “Penny Lane”, a incrível “Strawberry Fields Forever” se tornou praticamente um memorial do próprio John Lennon por tudo que a canção significava para ele — tanto que foi chamada por críticos de “psicanálise com música”.

Vale sempre lembrar que Brian Wilson, dos Beach Boys, avisou que essa música foi a culpada pelo engavetamento do disco Smile: era essa sonoridade que eles buscavam, e os Beatles alcançaram antes.

“Happiness Is a Warm Gun” (The Beatles, 1968)

Uma das canções mais interessantes de todo o catálogo dos Beatles, “Happiness Is a Warm Gun” parece uma grande união de partes desconexas que, de alguma forma, deu totalmente certo.

As complexas variações de compasso e a mistura de influências levam a uma sonoridade que transita entre o sombrio, o sensual e o feliz e colocam a faixa como influência para bandas de todos os tipos até hoje.

“I Want You (She’s So Heavy)” (Abbey Road, 1969)

Uma verdadeira obra-prima, “I Want You (She’s So Heavy)” sintetiza grande parte do experimentalismo que carregou Lennon durante toda a sua carreira. A constante vontade de estender canções e brincar com a repetitividade foi colocada em prática aqui, ao lado de um som que, antes da chegada do Black Sabbath pouco depois, era o ápice do peso em uma música.

Ao mesmo tempo, a faixa traz elementos latinos que fizeram com que ela fosse comparada até mesmo com as coisas do Santana, e tudo isso junto resulta em algo que apenas John e os Beatles poderiam ter feito.

“Give Peace a Chance” (single da Plastic Ono Band, 1969)

Claro que “Imagine” poderia muito bem estar nesse lugar. A escolha de “Give Peace a Chance” é simplesmente por ter sido a primeira canção solo de Lennon e logo ter se tornado um verdadeiro hino anti-guerra nos EUA e no mundo.

Saindo de um dos discos mais complexos da história com Abbey Road, ver John se reduzindo a algo tão cru como “Give Peace a Chance” e abraçando a união de vozes foi algo revolucionário, e o primeiro (e gigantesco) passo para que ele fosse visto até hoje como um ativista pela paz.

Às vezes, a revolução musical transcende a música em si e “Give Peace a Chance” é um exemplo perfeito disso.

Sair da versão mobile