Jon Bon Jovi lançou nos últimos dias o disco 2020, e por lá o lendário cantor trouxe diversas mensagens politizadas — em especial na faixa “Blood in the Water”.
Foi justamente ela que o cara dissecou em uma nova entrevista à revista GQ (via Classic Rock), admitindo que ela é direcionada à administração atual dos EUA, ou seja, ao governo de Donald Trump.
Falando sobre o primeiro verso (“Uma tempestade está vindo / Deixe-me ser claro / Seus dias estão contados / O fim está próximo”) e sobre outro trecho (“Eu ouvi que sua sombra vendeu seus segredos / E ele vai servir um tempo / Eles dizem que o nó serve como uma gravata / Senhor, você vai encaixar direitinho”) da canção, ele explicou:
Começa com ‘Uma tempestade vem aí’ — Stormi Daniels. [“Storm”, em inglês, significa tempestade] ‘Sua sombra vendeu seus segredos e ele vai servir um tempo [na cadeia]’ — Michael Cohen. É sobre isso que tudo foi escrito. Agora há sangue na água [“blood in the water”], um ano depois, ou dois meses atrás, você pode dizer que foi o impeachment.
Notícias Relacionadas
Eterno Nino!
Cassio Scapin estrela clipe da banda indie boasorte; assista
Vídeo retrata a confusão do dia a dia na atualidade
Nova fase da banda conquistou público brasileiro
Linkin Park faz história com show no Brasil que irá virar documentário
Banda fez neste dia 15/11 o primeiro show com sua nova formação no país; retorno já está marcado para 2025
Ao mesmo tempo, Bon Jovi explicou sua perspectiva em relação às eleições e avisou que confia no processo democrático do país, ainda que não concorde com as posições de Trump.
Eu fico de coração partido com a divisão [nos EUA] e eu queria que nós vivêssemos em uma sociedade mais ‘nós’ do que ‘eu’. Ao mesmo tempo, eu entendo o porquê de Donald Trump ter sido eleito, foi porque a voz dos sem voz que foram esquecidos que queriam ser ouvidos e certamente mereciam ser ouvidos, então eles falaram, e se eles escolherem eleger esse presidente novamente será a voz do povo, dado que seja uma eleição verdadeira e justa.
Vale lembrar que Jon participou de campanhas para Hillary Clinton em 2016 e para Joe Biden em 2020, e ele garantiu na mesma entrevista que nunca usou o palco para “discutir minhas crenças políticas, porque até mesmo o meu palco é dividido, quanto mais a audiência”, mas que “se estou em um comício fora do palco é uma questão minha, eu sou apenas mais um cidadão com esse direito”.
Você pode ouvir “Blood in the Water” a seguir.
