Lançamentos nacionais: Luedji Luna, Tai Veroto, Susanne Stersi, MASM e Siamese

Entre os lançamentos nacionais nas últimas semanas estão materiais de Luedji Luna, Tai Veroto, Susanne Stersi, MASM e Siamese.

Crédito: Rafael Serato
Crédito: Rafael Serato

A cantora baiana Luedji Luna lançou o álbum visual Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água, que sucede o disco de estreia Um Corpo No Mundo (2017).

O novo trabalho foi gravado durante a gestação da artista, que, em Julho, deu à luz a Dayo, seu primeiro filho. Ao longo desse tempo, Luedji, hoje com 33 anos, se dividiu entre viagens por Nairóbi, no Quênia, e as cidades de São Paulo e Salvador.

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O primeiro single do álbum foi a faixa-título, que recentemente ganhou clipe, dirigido por Joyce Prado e filmado em uma praia deserta na Bahia.

Escrita em parceria com o cantor e compositor François Muleka, a canção retrata as formas de afeto. “É sobre respeitar o tempo do outro, o ritmo do outro,” define Luedji.

Tai Veroto

foto: Bárbara Lins

O cantor e compositor Tai Veroto liberou nas plataformas de streaming o clipe feito para a música “Capitão”.

O título da canção faz em referência ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o vídeo é influenciado pela estética de esquetes de humor, como TV Quase e Hermes e Renato.

No caso de Tai, vemos um super-herói que combate ideias conservadoras com um raio de arco-íris que sai diretamente de seu “traseiro”.

“Nesse trabalho, eu resolvo fazer um convite direto a uma das figuras mais importantes do país nesse momento, politicamente falando. Acredito que responder o ódio com mais ódio não nos leva a lugar algum. Tomo outro caminho e por meio da dança e do amor faço uma resolução divertida,” explica Veroto, que usou a última posição no ranking mundial de avaliação das respostas do governo à pandemia como motivo para criticar Bolsonaro.

Composta, gravada, mixada e masterizada pelo próprio artista em seu home studio por conta da quarentena, a música passeia entre o rock e a MPB, com pitadas de disco music.

O cantor no momento prepara o EP Dançar de Olhos Fechados, que sucede o compacto Antes Que Tentem Nos Desiludir (2017) e o disco cheio Vamos (2019).

Susanne Stersi

foto: divulgação

A cantora carioca Susanne Stersi divulgou recentemente nas plataformas digitais o clipe da música “Adoça”. O vídeo, com registros gravados em casa e também na Praia do Pepê, na Barra da Tijuca, foi dirigido e editado por Gabriel Fiorilli.

O lançamento chega depois da canção “Já Printei” e tem produção da maBê (Angorá Music), que já trabalhou com artistas como Fiuk e Manu Gavassi.

Formada em Engenharia de Produção pela PUC-Rio, Susanne também é atriz e escreve curtas-metragens, webséries e peças teatrais encenadas no Teatro Nathalia Timberg, no Rio de Janeiro.

Com apenas um ano na carreira musical, ela já lançou quatro singles e um EP de quatro músicas.

MASM

foto: divulgação

O MASM, projeto do produtor, cantor e compositor alagoano radicado em São Paulo Matheus Accioly, disponibilizou o clipe da faixa “Solo”.

Inspirado em games desenvolvidos no início dos anos 2000, como Final Fantasy e Second Life, o vídeo foi produzido de forma caseira.

“A letra é simples e fala sobre flerte, reputação, a ansiedade em querer tocar e conhecer outra pessoa, e a ironia de como um ambiente barulhento e cheio de luzes ofuscantes como uma balada é justamente o momento em que duas pessoas tem mais conforto de se experimentarem,” conta Matheus, que amplia a sonoridade explorada no álbum O Ano do Cachorro, lançado em Abril.

Anteriormente, ele, que valoriza em sua arte a evolução e busca de identidade enquanto pessoa LGBTQ+, liberou o EP Sexual/Presidenciável (2018).

Siamese

foto: divulgação

O cantor paranaense Siamese, em parceria com sua conterrânea Ardlez, lançou no YouTube o clipe para a faixa “Phyno”.

O vídeo foi dirigido por Willian Klimpel e mostra os dois artistas percorrendo diferentes espaços ao longo do dia e da noite, com referências nos clipes de hip hop da década de 1990.

https://www.youtube.com/watch?v=usL280YMlmE

A música fala sobre conquistas financeiras através da arte, que também envolve o reconhecimento do trabalho e as escolhas e desejos no presente.

Atuante na cena afro queer no sul do Brasil, Siamese também é coreógrafo e sua expressão artística busca refletir sobre formas de existir que fogem da heteronormatividade.

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