Um escândalo envolvendo Donald Trump e Billie Eilish (!) estourou nos últimos dias nos Estados Unidos.
De acordo com documentos vazados pela publicação Politico (via CoS), a administração do atual presidente americano tentou alocar U$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhões) para uma campanha sobre o coronavírus, que tentaria a presença de diversas personalidades do país.
A ideia partiu de Michael Caputo, secretário de relações públicas da HHS (Health and Human Services), um departamento que deveria ser independente no governo. Caputo é uma figura polêmica, já que apoia abertamente o russo Vladmir Putin e vive criticando cientistas durante a pandemia.
O secretário nomeou seu projeto “Helping the President will Help the Country” (Ajudar o presidente vai ajudar o país”), e Donald Trump chegou a fazer uma lista com centenas de nomes possíveis para a campanha. Caputo vetou exatamente 274 celebridades, todas elas que já haviam criticado Trump ou exposto apoio a Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos.
Lista de celebridades
A coisa fica boa quando ficamos sabendo dos motivos para cada um… Jennifer Lopez, por exemplo, foi vetada por criticar a política de imigração de Trump no SuperBowl. Christina Aguilera, Adam Levine e Justin Timberlake foram chamados de “democratas liberais que apoiam o casamento gay”. Mas foi Billie Eilish, a cantora de 18 anos, que teve o veto mais pesado: “ela não é uma apoiadora de Trump, está destruindo o país e tudo que nos importamos”.
Vê se pode! Algumas celebridades como Marc Anthony e Enrique Iglesias chegaram a ser aprovadas, mas também foram vetadas por ter criticado Trump. Apenas três delas chegaram a gravar uma entrevista para a campanha mas, pouco depois, pediram para sair do projeto.
Caputo ainda não respondeu publicamente sobre os vazamentos e, de acordo com a mídia americana, é provável que nada seja feito sobre isso às vésperas das eleições para presidente.
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