Em documentos vazados, Casa Branca diz que Billie Eilish está "destruindo os EUA"

Documentos mostram que administração de Donald Trump tentou alocar mais de 200 milhões de dólares em campanha que teria Billie Eilish e mais.

Billie Eilish
Foto: Wikimedia Commons

Um escândalo envolvendo Donald Trump e Billie Eilish (!) estourou nos últimos dias nos Estados Unidos.

De acordo com documentos vazados pela publicação Politico (via CoS), a administração do atual presidente americano tentou alocar U$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhões) para uma campanha sobre o coronavírus, que tentaria a presença de diversas personalidades do país.

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A ideia partiu de Michael Caputo, secretário de relações públicas da HHS (Health and Human Services), um departamento que deveria ser independente no governo. Caputo é uma figura polêmica, já que apoia abertamente o russo Vladmir Putin e vive criticando cientistas durante a pandemia.

O secretário nomeou seu projeto “Helping the President will Help the Country” (Ajudar o presidente vai ajudar o país”), e Donald Trump chegou a fazer uma lista com centenas de nomes possíveis para a campanha. Caputo vetou exatamente 274 celebridades, todas elas que já haviam criticado Trump ou exposto apoio a Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos.

Lista de celebridades

A coisa fica boa quando ficamos sabendo dos motivos para cada um… Jennifer Lopez, por exemplo, foi vetada por criticar a política de imigração de Trump no SuperBowl. Christina Aguilera, Adam Levine e Justin Timberlake foram chamados de “democratas liberais que apoiam o casamento gay”. Mas foi Billie Eilish, a cantora de 18 anos, que teve o veto mais pesado: “ela não é uma apoiadora de Trump, está destruindo o país e tudo que nos importamos”.

Vê se pode! Algumas celebridades como Marc Anthony e Enrique Iglesias chegaram a ser aprovadas, mas também foram vetadas por ter criticado Trump. Apenas três delas chegaram a gravar uma entrevista para a campanha mas, pouco depois, pediram para sair do projeto.

Caputo ainda não respondeu publicamente sobre os vazamentos e, de acordo com a mídia americana, é provável que nada seja feito sobre isso às vésperas das eleições para presidente.

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