Música

15 anos de Guitar Hero: 15 músicas que fizeram história no game

Em 8 de Novembro de 2005, a franquia Guitar Hero uniu de vez os mundos da música e dos games com um dos jogos mais bem-sucedidos da história. Relembre!

Guitar Hero

Foi em 8 de Novembro de 2005 que os mundo de games e música se uniram de vez. E o responsável por isso foi, claro, Guitar Hero.

O jogo de ritmo conquistou o público desde a sua primeira iteração e teve um sucesso até relativamente longo, antes de cair no esquecimento nos últimos anos depois de uma tentativa não muito bem-sucedida de reinventar a franquia com Guitar Hero Live em 2015.

Ainda assim, tivemos seis jogos da série principal e mais uma série de especiais — como edições exclusivas de bandas como Metallica Van Halen — e uma geração inteira foi, pelo menos parcialmente, moldada musicalmente pelos icônicos jogos.

Justamente por isso, resolvemos celebrar esse aniversário de 15 anos com uma lista especial que reúne 15 canções que fizeram história na franquia (pelos mais diversos motivos) e você pode conferir isso a seguir.

Ah, contamos apenas músicas que estiveram nos discos-base (ou seja, excluindo conteúdos baixáveis) dos jogos principais (1 ao Live)!

Ozzy Osbourne – “Bark at the Moon” (Guitar Hero)

O primeiro game Guitar Hero teve um orçamento notavelmente menor do que outros, e isso fica claro com a presença de covers ao invés das canções originais, cujos licenciamentos eram muito caros. Um dos melhores trabalhos da equipe que regravou as músicas, no entanto, foi em “Bark at the Moon”, e o clássico de Ozzy Osbourne apresentou Randy Rhoads para toda uma geração e, por um tempo, era a música mais desafiadora do game.

My Chemical Romance – “Dead!” (Guitar Hero II)

Com o segundo jogo da franquia, veio uma melhora no orçamento que abriu espaço para as primeiras master tracks presentes na série. Uma das mais impactantes foi “Dead!”, do My Chemical Romance, que apareceu exclusivamente na versão do Xbox 360 já mostrando que GH tinha vindo para ficar e sendo um ótimo cartão de visitas no console onde os jogos mais renderam frutos.

Avenged Sevenfold – “Beast and the Harlot” (Guitar Hero II)

Ainda que o orçamento tivesse dado uma melhorada, nem tudo era possível e “Beast and the Harlot” ainda veio como cover em Guitar Hero II. A canção virou um clássico do Avenged Sevenfold e se destacou fortemente por ter sido uma das músicas mais recentes à época, apresentando uma banda que viria a estar entre as mais influentes da nova geração do Rock e Metal.

Lynyrd Skynyrd – “Free Bird” (Guitar Hero II)

Outra que veio como cover, “Free Bird” é uma canção lendária para os EUA. Por lá, o clássico do Lynyrd Skynyrd funciona como uma espécie de “Toca Raul!” aqui no Brasil, e praticamente todo show de Rock terá alguém clamando pela canção. O meme virou realidade no jogo, e você finalmente pôde realizar o sonho de tocar essa icônica faixa — que também se destacou por elevar a dificuldade do game com seu solo enorme.

Living Colour – “Cult of Personality” (Guitar Hero III: Legends of Rock)

Uma das linhas de guitarra mais poderosas da história da música, “Cult of Personality” é até hoje uma das canções mais divertidas de tocar dentro dos jogos. Isso é, pra quem conseguia: os solos insanos eram obstáculos para isso, mas era uma sensação inexplicável conseguir, até por ela ser notavelmente bem menos difícil do que aparenta ser. O que não significa que seja fácil!

Batalhas de Guitarra (Guitar Hero III em diante)

Um dos maiores passos da franquia Guitar Hero foi introduzir verdadeiros rockstars no jogo, transformando a experiência em uma realização de sonho para jovens fãs de música. Isso começou em GHIII, quando pudemos duelar contra Slash Tom Morello, ambos com faixas compostas exclusivamente para o jogo. Mas a prática se estendeu e, eventualmente, até Zakk Wylde Joe Perry entraram na festa.

Metallica – “One” (Guitar Hero III: Legends of Rock)

Eventualmente, o Metallica teve seu próprio Guitar Hero e isso foi sensacional. Antes disso, no entanto, a banda demorou um pouco para aparecer mas chegou com tudo quando “One” foi incluída em GHIII e realizou o sonho de muita gente — afinal, tocar esse baita clássico não é uma tarefa simples na vida real. No jogo também não, mas talvez seja um pouco mais fácil do que passar horas e horas treinando na guitarra…

DragonForce – “Through the Fire and Flames” (Guitar Hero III: Legends of Rock)

É claro que não podia faltar essa! Quando se fala em Guitar Hero, é quase de imediato a associação com o DragonForce e as guitarras insanamente difíceis que beiram (ou vão bem além, dependendo da sua perspectiva) o absurdo. A presença de “Through the Fire and Flames” no jogo deu uma baita reputação à banda, e também virou símbolo da cultura Pop. Só quem já tentou sabe o quanto é satisfatório conseguir pelo menos passar!

System of a Down – “B.Y.O.B.” (Guitar Hero: World Tour)

Depois de tantas bandas incríveis aparecendo em Guitar Hero, faltava uma. O System of a Down só chegou no quarto game da franquia, mas chegou com tudo com a complicadíssima “B.Y.O.B.”. Na ausência de solos absurdos, a canção era um teste de resistência e ritmo com suas linhas complicadas e, ao mesmo tempo, extremamente divertidas de tocar.

At the Drive-In – “One Armed Scissor” (Guitar Hero: World Tour)

Para além dos clássicos do Rock, os jogos de Guitar Hero tiveram um papel fundamental em popularizar algumas vertentes mais desconhecidas do gênero, como o Hardcore e o Post-Hardcore, outrora pouco acessíveis ao público brasileiro. “One Armed Scissor” entra aqui como representante dessa pluralidade sonora, e também porque dizem por aí que o editor-chefe deste site já quebrou uma baqueta enquanto (alcoolizado, claro) tentava tocar essa na bateria…

Van Halen – “Hot for Teacher” (Guitar Hero: World Tour)

Van Halen apareceu pela primeira vez com “You Really Got Me” no segundo jogo da série, mas foi só no quarto que finalmente fizeram jus à técnica de Eddie Van Halen. O saudoso guitarrista ganhou um game dedicado exclusivamente à sua banda também, mas “Hot for Teacher” é um baita destaque de World Tour e ainda trazia a icônica linha de bateria que, agora, era tocável no game que passou a incluir outros instrumentos.

TOOL – “Schism”/”Parabola”/”Vicarious” (Guitar Hero: World Tour)

É difícil até encontrar gravações das músicas do TOOL no Guitar Hero no YouTube para se ter uma noção de quão difícil é conseguir a liberação dos caras. Justamente por isso, é incrível que a equipe tenha conseguido não só uma, mas três canções que compuseram uma fase pra lá de especial no quarto jogo da franquia. Marcante!

https://www.youtube.com/watch?v=PLRCpmUJcNo

Dire Straits – “Sultans of Swing” (Guitar Hero 5)

Demorou, mas chegou! Um dos maiores clássicos da guitarra de todos os tempos, “Sultans of Swing” foi talvez verdadeiramente a última escolha óbvia para o jogo a aparecer, chegando só no 5º jogo da franquia. Eventualmente criticado por suas escolhas de repertório, Guitar Hero 5 pelo menos encontrou a salvação com Mark Knopfler e companhia. É, sem dúvidas, uma das mais divertidas da história.

Megadeth – “Holy Wars… the Punishment Due”/”This Day We Fight!”/”Sudden Death” (Guitar Hero: Warriors of Rock)

O sexto jogo da franquia representou um certo retorno às origens e agradou bastante os fãs que contestaram o quinto, e um dos motivos mais justos para isso foi a inclusão de “Holy Wars”, clássico do Megadeth. A banda, aliás, inspirou novos níveis de dificuldade ao juntar a icônica faixa com outras duas mais recentes que fizeram frente até mesmo ao DragonForce. Além do mais, são quase 20 minutos sem parar — é a sequência mais difícil do game até hoje!

Rush – “2112” (Guitar Hero: Warriors of Rock)

Apesar da sequência do Megadeth ser extremamente marcante, nada foi mais emblemático para a franquia Guitar Hero do que “2112”, do Rush, fazer parte de Warriors of Rock. O jogo é o que tem mais narrativa dentro da série, e a canção lendária foi encaixada com perfeição, com belas transições entre as partes. Esse foi o ápice tardio do jogo e uma “despedida” bem digna de sua versão tradicional, e se você não se arrepiou enquanto jogava esse clássico, jogou errado!