Após 15 anos afastado, Mike Tyson retorna aos ringues neste sábado (28 de Novembro), em Los Angeles, nos Estados Unidos, contra Roy Jones Jr.
Uma das particularidades dessa luta, é que não haverá controle antidoping contra maconha, segundo informações do site Boxing Scene (via Globo Esporte).
Vale destacar que este anúncio ainda não foi confirmado oficialmente pela organização do evento.
Mike Tyson e a Cannabis
Após passar por problemas financeiros e judiciais ao longo de sua carreira, o espetacular Mike Tyson, de 54 anos, conseguiu melhorar sua vida ao investir no mercado da cannabis.
Além de ser dono de uma plantação de maconha e lucrar com isso, o boxeador tem o costume de usufruir da planta para fins recreativos.
No ano passado, te contamos aqui que o empreendedor revelou durante um episódio de seu Podcast Hotboxin With Mike Tyson, que fumava o equivalente a 40 mil dólares em maconha, cerca de 150 mil reais, todo mês.
Liberação a seu favor
Desde 2018, o consumo para fins recreativos é liberado no estado da Califórnia e por isso o atleta decidiu investir, através da Tyson Holistic, em produtos ligados à maconha.
Em seu podcast, Tyson informou este ano que vende 1 milhão de dólares (ou mais de 5 milhões de reais) por mês.
Sobre a utilização da maconha, o pugilista declarou em entrevista à revista canadense Kind:
Cannabis é um remédio. Nesse momento da inteligência mundial, nesse momento da vida, deveriam saber que cannabis não é uma droga. Independentemente da punição que nos dão, não podemos parar de usá-lo. Não vamos parar.
Já no Brasil, o uso recreativo da cannabis não é permitido. Porém, desde 2006, não há mais pena de prisão ou reclusão para aqueles que consumirem, tiverem armazenamento ou posse de pequena quantidade da droga para uso pessoal.
É importante apontar, que caso a pessoa seja flagrada com uma grande quantidade de maconha, a autoridade policial pode prendê-la em flagrante.