Uma decisão da ONU trouxe uma vitória histórica para os defensores da maconha.
Em uma votação geral, o órgão decidiu retirar o produto da lista de drogas mais perigosas do mundo, na qual era equiparado a outras substâncias como a heroína. Países da América Latina como Uruguai, Colômbia, Equador e México foram fundamentais para essa decisão, e os EUA, Canadá e boa parte da Europa também deram parecer favorável.
O Brasil, no entanto, esteve do lado de nações como China, Egito, Rússia e Turquia, que adotaram posição contrária à remoção.
Ao final das contas, a votação acabou em 27×25, com uma abstenção da Ucrânia.
Vale ressaltar que isso não significa uma comercialização liberada da droga para uso recreativo nem nada próximo disso; trata-se de um passo importante na direção de uma menor demonização da maconha, cujos benefícios medicinais vêm se comprovando cada vez mais.
A ideia da ONU é que essa votação permita que alguns governos caminhem em direção ao uso terapêutico da planta, algo que já é feito por dezenas de países ao redor do mundo. Com essa sanção oficial, os especialistas afirmam que a organização está reparando um “erro histórico”.
Os grupos que militam pela liberação e/ou descriminalização da droga também encararam tudo isso como um grande passo na direção certa.
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