MAX é um dos nomes mais conceituados do Pop nos últimos anos, e não é à toa. Como se já não bastasse ter mostrado isso com NWL (2015) e Hell’s Kitchen Angel (2016), ele expandiu seu arsenal de vez no excelente Colour Vision, que chegou há pouco e é uma das grandes pedidas do gênero para 2020.
Com diversas parcerias bem-sucedidas, incluindo SUGA (BTS) em “Blueberry Eyes”, o norte-americano tomou conta das paradas de 2020 e mostrou que ainda há muitos caminhos diferentes para explorar dentro da música radiofônica. Também participam do álbum bbno$ (“Working for the Weekend”), Hayley Kiyoko (“Missed Calls”), Chromeo (“Checklist”) e Quinn XCII, com quem assina o mega hit “Love Me Less”.
É claro que tudo isso implica que, além de todos os sentimentos que estão expostos no disco, há muita história a ser contada sobre o surgimento dessas parcerias e é exatamente isso que fomos buscar quando conversamos com o artista em um papo pra lá de bem-humorado.
Ah, vale ressaltar: MAX nos atendeu no meio de uma correria porque está prestes a ter sua primeira filha, e a entrevista foi inclusive remarcada depois de um “alarme falso” fazer o cara correr para o hospital com a esposa. Dito isso, leia a conversa na íntegra a seguir!
Entrevista com MAX
TMDQA!: Oi, MAX! Tudo bem por aí?
MAX: Por aqui tudo certo! E contigo? Obrigado por seu tempo… olha só, nossas camisetas combinam! [risos]
TMDQA!: [risos] Adorei! Por aqui tudo certo também. Você está passando por muita coisa esses dias, né? Como está essa situação da sua filha?
MAX: Ah, muito obrigado pela compreensão no outro dia. Acho que minha filha vai nascer nessa próxima semana, então essas semanas têm sido meio malucas, essa coisa só de esperar e ver o que vai rolar e no outro dia fomos no médico, e eles estavam repassando todos os planos e isso demorou muito mais do que eu achei que demoraria. Então eu fiquei tipo, “É, parece que essa bebê é realmente bem grande, e ela precisa sair, e precisamos achar um jeito dela sair!” [risos] Não foi muito esperado, mas mal posso esperar para conhecê-la. Quando isso for ao ar, espero que ela já tenha uma garotinha! Então, obrigado pela compreensão.
TMDQA!: Claro! Sem problemas. Bom, vamos falar de música! [risos] Queria começar te parabenizando pelo novo disco, que está sensacional. Você já passou por diversos setores da arte, né? Desde a Broadway até, sei lá, modelar junto com a Madonna. Você sente que todos esses elementos te influenciaram, te ajudaram a se tornar o que você é hoje?
MAX: Totalmente! Ótima pergunta. Eu tenho muita sorte de ter feito umas coisas loucas bem diferentes que eu definitivamente não esperava, e acho que eu percebi com o tempo que o universo sempre tem um plano, e eu estava tentando fazer todos ao mesmo tempo. Eu percebi que eu estava tentando seguir carreira de ator e na música, todas essas coisas. E aí eu percebi que o que eu realmente amava e queria fazer era música, mas eu poderia utilizar todos esses elementos porque, tipo, eu amo moda, eu amo fazer isso ser parte da capa dos álbuns, sabe? Então nesse aspecto, por exemplo, a coisa com a Madonna ajudou. Falando da atuação, eu amo fazer os clipes, transformá-los em histórias completas que têm sentido e tudo mais. No caso do Colour Vision, por exemplo, a gente queria começar com “Love Me Less” e terminar com “Blueberry Eyes” e você reconhece os personagens e toda essa coisa da atuação teatral que eu fiz contribui para criarmos o nosso próprio mundo e todas essas coisas realmente influenciaram o modo como eu criei o meu próprio mundinho musical, porque até nos shows, vindo da Broadway, eu amo achar essa coisa teatral!
Essa coisa de eu ficar em cima de um cubo mágico, fazer as pessoas perceberem que o show está começando e que elas precisam se preparar para as mágicas, sabe? É o melhor sentimento do mundo para mim quando estou como membro de uma plateia, então eu amo trazer isso [para os meus shows], ver tudo se juntando.
TMDQA!: Imagino que isso também tenha te ajudado a lidar com esse sucesso, que aumentou consideravelmente depois da chegada de Colour Vision, né?
MAX: Totalmente! Eu fui muito grato porque, tipo, eu comecei com 16 anos então eu meio que tive a oportunidade de ser um garoto por um tempo, e eu fiz bons amigos e nós sempre nos ajudamos a manter os pés no chão. Você sempre quer ser capaz de viver uma vida normal enquanto experimenta a magia de tudo isso, então é importante ter essas pessoas que te ajudam a manter os pés no chão porque se você se perder demais no meio de tudo você nunca vai entender o que as pessoas estão passando de verdade, sabe?
Colour Vision
TMDQA!: Sim, entendo completamente. E quando um artista surge com um hit assim como foi o seu caso, é muito comum a galera esquecer do passado dessa pessoa, nem saber que ele existe. É engraçado porque no seu caso, suas coisas anteriores soam bem diferentes do Colour Vision. Como você explicaria essas mudanças na sua sonoridade? O que você acha que rolou?
MAX: Pra falar a verdade, eu acho que me tornei mais confiante na minha visão. Acho que se as pessoas ouvirem as coisas antigas — eu tenho muito orgulho delas e eu amo músicas como “Lights Down Low” e pedaços de outros álbuns — mas eu percebi, quando eu olhei pra trás, que eram esses pedaços que eu curtia de verdade. Como “Lights Down Low”, por exemplo, que eu compus para a minha esposa para pedi-la em casamento e as pessoas com quem eu trabalhava na época não ficaram empolgadas com o fato de eu compartilhar essa história, essa transparência, sabe? E ao mesmo tempo eu disse que eu não poderia deixar de falar sobre a história dessa música, eu não poderia fazer uma entrevista e só falar, tipo, “É, essa é uma canção de amor”. Eu preciso ser honesto — é assim que eu sou, pelo menos. E por conta disso, eu finalmente consegui nesse álbum pensar, tipo, “Bom, eu vou só fazer isso em todas as músicas”, sabe? “Por que eu estou fazendo isso só com uma música do disco, algo do tipo? Eu preciso fazer um disco inteiro assim!”. E eu sinto que… eu queria ter feito isso com os outros, mas você só pode fazer as coisas conforme vai aprendendo na vida.
Acho que essa definitivamente é a maior mudança: perceber que a visão do seu instinto é a melhor, e ouvir os outros é ótimo e tudo mais, mas tem que vir de dentro. E eu realmente tentei fazer isso com Colour Vision.
TMDQA!: Legal! E o fato de ter tido uma pandemia no meio de tudo isso chegou a te influenciar nas composições? Você chegou a ter dúvidas sobre lançar o disco ou não, já que os shows e turnês são tão importantes pra você?
MAX: É, eu fiquei arrasado no começo, porque é aquilo, né. Deus ri dos seus planos. Essa é minha nova frase preferida, porque é isso, você tem que só seguir o fluxo. E eu tinha pensado originalmente em lançar o disco em Maio desse ano, mas aí eu joguei um pouquinho pra frente, pra Setembro, tipo, “Quem sabe o que vai rolar?”. [risos] Mas adiar mais do que isso, eu senti que, sabe, todos nós precisamos de um pouquinho de magia agora. A gente pode ver uns filmes antigos ou ouvir nossos discos antigos preferidos, mas a gente precisa de um pouco de esperança e positividade e eu senti que, como músicos, nós temos que estar a serviço, sabe? Não importa a sua profissão, eu acho que você tem que estar sempre pronto para estar a serviço do resto da humanidade. Então, pra mim, esse disco é um pedaço que eu não pude continuar adiando só por mim, e eu espero que ele ajude as pessoas a superarem quaisquer dificuldades que elas estejam tendo por agora.
TMDQA!: E claro, quando tudo isso acabar, você pode fazer uma baita turnê pra compensar.
MAX: Exatamente!
TMDQA!: Outra coisa bem interessante desse disco é o tanto de colaborações, parcerias incríveis. Ainda mais depois que você fala isso sobre ter pessoas por perto que te ajudem, acho que a importância disso fica bem clara no Colour Vision. Como foi fazer isso durante esse período de pandemia? Você fez esse processo pessoalmente ou teve que ser tudo remoto?
MAX: É uma das minhas coisas preferidas! Eu amo quando acontece uma colaboração com alguém que eu amo, sou obcecado por fazer isso rolar. Eu meio que sempre penso, tipo, “Eu quero fazer algo com essa pessoa”, e meio que tento manifestar isso e às vezes dá certo. [risos] Os que são pra acontecer, acontecem. Com esse disco, olha, muito desse álbum foi feito antes do fim do mundo então eu consegui trabalhar com muita gente pessoalmente, como a Hayley Kiyoko, que é uma amiga de longa data e a gente usou o nosso estúdio, foi muito legal.
E aí com o SUGA do BTS, por exemplo, foi muito legal porque a gente se conheceu logo antes de tudo acontecer na Coreia em Janeiro e ele veio pra Los Angeles, eu o levei para o seu primeiro jogo de basquete, e foi uma experiência muito especial, conhecer um ao outro. E ele estava para ir naquela turnê mundial com o BTS, né, e você sabe que eles são a maior banda do mundo, eles iam tocar em estádios e tudo mais e eu ia vê-lo de novo, mas a pandemia aconteceu e acho que aí eles resolveram ir fazer músicas. Então, na verdade, é o que eu falei de acontecer quando é pra acontecer; nós dois estávamos trancados no estúdio ao mesmo tempo, e aí eu fiz a música [“Burn It”] para o disco dele como Agust D [D-2] e ele fez “Blueberry Eyes”. E sei lá, é aquilo, se o mundo não estivesse do jeito que ficou, quem sabe se essa parceria teria acontecido?
Porque tipo, a gente fez à distância mas… olha, quando as pessoas te dizem que estão ocupadas, muitas vezes é uma desculpa, mas o SUGA é um cara que está ocupado de verdade. [risos] Então ele fazer isso no disco, tirar um tempo para criar seu verso e tudo mais, foi muito especial. Então com toda colaboração, seja ela à distância ou não, eu sinto que tem que acontecer de um jeito que pareça que nós estamos no mesmo lugar, não importa o contexto. A gente repassou tudo, fizemos várias anotações, aumenta um tom, mudar uma letra ou qualquer coisa do tipo, foi a mesma coisa de fazer tudo pessoalmente. E eu percebi que na real a maioria dos artistas maravilhosos está provavelmente fazendo alguma coisa, então você tem que aproveitar quando pode. É importante estar aberto a isso.
Relação com SUGA
TMDQA!: Sim! E eu ia te perguntar mais sobre essa colaboração com o SUGA, porque, claro, “Blueberry Eyes” é fantástica e conquistou o mundo. Sei que você já falou um pouco agora, mas se puder dar mais alguns detalhes sobre essa relação, como surgiu esse trabalho conjunto, tenho certeza que os fãs adorariam saber!
MAX: Claro! Novamente, eu continuo percebendo sempre que quando você vai trabalhar com alguém as coisas só acontecem. Seja, sei lá, quatro semanas depois ou quatro anos depois, vai acontecer, mas tem que vir não só de, tipo, “Ah, essa pessoa é grande, quero fazer algo com ela”, tem que vir de, tipo, “Uau, olha essa música, eu amo isso”. Então, vamos lá. [risos]
Quase quatro anos atrás o Jungkook do BTS falou de uma música minha, “One More Weekend”, cantou um pouco e ela foi parar no 1º lugar da Coreia. E eu não tinha quem era o BTS na época! Fiquei me perguntando quem tinha o poder de fazer uma música ir parar em 1º lugar, então eu fui conferir e vi que ele tinha uma voz tão bonita! Fiquei curioso, tipo, “Quem é essa pessoa?”. Aí mergulhei de cabeça na música do BTS e nos últimos anos, a cada 6-9 meses eu lanço algo novo e o Jungkook coloca em uma playlist e eu dou uma chamada na internet e aí o SUGA deu atenção pra “Love Me Less” e, sabe, esse grupo, o BTS, parece especificamente ser um grupo de gente que curte minha música!
E aí eu percebi que eles estavam lançando umas coisas tão legais e, quando fui pra Coreia pela primeira vez, eu pensei, “Eu tenho que conhecê-los, já faz quase três anos isso! Por favor, se eles estiverem aqui…”. E aí eu acabei ficando de rolê com o SUGA; na verdade, eu ia sair com os dois, porque o Jungkook foi quem começou tudo, mas ele acabou ficando doente no dia e eu acho que foi realmente o que era pra ser, sabe? Porque quando eu cheguei lá, eu e o SUGA só criamos um laço; eu não sabia se iríamos, sabe? Você não sabe se vai ter coisas em comum, mas no fim somos ambos viciados em basquete, amamos comida e música e somos muito apaixonados no que fazemos, e acho que pelo fato de termos sido só nós ali, não tinha aquela coisa de ter que ser educado e conversar com um monte de gente ao mesmo tempo, éramos só nós dois e as pessoas que nos ajudavam a conversar… a gente acabou mergulhando fundo e percebendo que deveríamos ser amigos.
E aí, como eu disse antes, eu falei do jogo de basquete — porque acredite se quiser, o maior astro do mundo nunca tinha ido em um! Tipo, SUGA significa “shooting guard” [posição de basquete]…
TMDQA!: Que sensacional! Vocês foram a qual jogo?
MAX: Nossa, cara, isso é muito doido. Se liga: a gente foi no jogo de tributo ao Kobe Bryant. Eu tinha os ingressos antes mesmo do Kobe falecer! Era o único jogo que o SUGA teria tempo pra ir enquanto ele estava em Los Angeles, então eu peguei os ingressos, fiz uns corres, dei meu jeito. E era o primeiro jogo que o cara foi na vida, e você de repente tem, sei lá, o Usher aparecendo pra cantar, o Boyz II Men cantando o hino nacional. [risos] Eu olhei pro SUGA e falei, “Não é normalmente assim, tá?”. [risos] Foi um jogo muito doido!
E aí, sabe, você tinha o LeBron [James] na quadra, o Kawhi Leonard na quadra, eram os [Los Angeles] Lakers contra os [Los Angeles] Clippers, e foi tão inacreditável. E ele foi muito legal, eles estavam gravando um clipe naquela manhã, ele tinha acordado tipo 4 da manhã e ele ia gravar outro clipe no dia seguinte às 4 da manhã, e eram tipo 9 da noite e estávamos lá no jogo. E dava pra ver que ele estava destruído, muito feliz, mas tão cansado, mas foi incrível de ver.
Eu fui a muitos jogos de basquete — eu sou um fã ferrenho do New York Knicks, que é um dos piores times do mundo mas eu os amo mesmo assim [risos] — e é muito legal quando você vê alguém tendo essa experiência pela primeira vez, algo que você ama tanto. É como se você vivesse pela primeira vez também, e eu tive isso com o SUGA.
E eu acho que o fato de termos tido essas experiências antes de fazermos música foi fundamental, porque aí as coisas vieram naturalmente, a música fluiu. E eu acho que as pessoas conseguem sentir isso, mesmo que elas não saibam, dá pra sentir que essas duas pessoas estão conectadas. Então, essa é a história em resumo. E olha, eu mal posso esperar para levar minha filha no primeiro jogo de basquete dela, espero que seja tão especial como foi com o SUGA.
MAX
TMDQA!: Que demais! Bom, uma outra coisa que me chamou muita atenção dentro de Colour Vision foi o final do disco; “SOS” e “There Is a God” são faixas bem profundas, falando de coisas como pedir ajuda e agradecer pela presença de pessoas importantes. E esses tempos pedem isso, né? Você acha que os músicos têm se apoiado bastante nesse momento?
MAX: Totalmente! Eu sinto isso completamente. Acho que é muito fácil se perder no meio da competição de tudo, porque no fim das contas todo mundo quer o 1º lugar, sabe? E todas essas coisas do tipo. Mas você acaba se perdendo. Tipo, por que você está fazendo isso? Por que você começou a fazer isso? Qual o seu verdadeiro motivo pra música? Como foi aquele primeiro show? E eu não estou me fazendo de vítima, eu penso assim também, porque as pessoas fazem você sentir como se precisasse, como se os primeiros lugares e tal fossem o que realmente importa.
Mas nada importa mais do que você se conectar com músicos que você ama, alguém virar pra você e dizer, “Eu amo o som no fundo dessa produção”, sabe? Esse barulhinho em “Blueberry Eyes”, sei lá, acho que são esses pequenos momentos, esses “Meu Deus, amei o que você fez com essa bateria”, esse respeito mútuo e apoio um ao outro, ficar feliz um pelo outro. Isso é tão mais recompensador do que só dizer, “Eu tenho o 1º lugar”. Isso é legal, e isso dura, de fato, mas ter o respeito de alguém que você também respeita, isso dura pra sempre e é legal demais.
E nesse momento, mais do que nunca, a gente não pode sabotar um ao outro. Temos que ajudar uns aos outros, porque sei lá, quando aquela pessoa está no 1º lugar, é o momento dela estar em 1º lugar, sabe? Ela não estaria ali se você estivesse, e você tem que sentir a mesma coisa quando consegue o seu. Então eu espero que as pessoas possam se apoiar ao invés de sabotarem umas as outras.
TMDQA!: Sensacional! Espero que mais gente pense assim nos próximos tempos, realmente. Por fim, nosso tempo está quase acabando então vou para uma pergunta que eu adoro fazer: o nome do nosso site é Tenho Mais Discos Que Amigos, então me diga, qual disco tem sido seu melhor amigo? E não vale o seu! [risos]
MAX: Não, não! Não vale o meu. Por algum motivo eu tenho um problema com pessoas falam que seu próprio disco é o preferido, tipo, “Legal, tenha orgulho, mas aprecie o trabalho dos outros!”. [risos] Cara, eu acho que, definitivamente meu melhor amigo — na verdade, é a escolha da minha esposa mas se tornou um grande amigo pra mim também é o da Kacey Musgraves, o Golden Hour.
Eu acho que, tipo, ele se tornou um disco muito grande e eu sei que as pessoas ao redor do mundo já o conhecem, mas minha esposa não curte muito música — o que é engraçado, já que eu sou músico [risos] — e antes dela me conhecer ela não curtia música, não ia a shows, nada do tipo. E ela só curte tipo, 3 artistas, então quando estamos no carro ouvindo música indo pras consultas da bebê e tudo mais, por algum motivo nós ouvimos esse disco da Kacey Musgraves umas 300 vezes. E eu até hoje me vejo embasbacado com as histórias especiais, as texturas, os sons, às vezes os discos só fazem sentido de forma geral e te inspiram.
E olha, obrigado Kacey porque quando estávamos no hospital e ela estava desesperada porque achávamos que teríamos a bebê, eu liguei o som com Kacey Musgraves e ela se acalmou. [risos] Ela se sentiu bem, então, acho que esse e o Jolene, da Dolly Parton, são discos que têm um grande significado pra mim.
TMDQA!: Legal! Ótimas escolhas! MAX, muito obrigado pelo seu tempo, espero que tudo dê certo por aí com a sua família e com a sua carreira. Foi um prazer conversar contigo e tomara que a gente se veja por aqui assim que possível! Boa sorte para os Knicks! [risos]
MAX: [risos] Vamos precisar. [em português] Obrigado! [em inglês] Obrigado pela sua paixão e pesquisa, é sempre bom quando um jornalista realmente faz seu trabalho. Aprecio isso. Valeu, irmão, até a próxima!