40. Burna Boy – Twice as Tall
Uma continuação espiritual do ótimo African Giant (2019), Twice as Tall mostra uma mistura de Afrobeat, Dancehall e Hip Hop guiada pela visão de ser um homem negro no mundo atual.
Nigeriano, Burna Boy cria pontes sonoras ousadas como se todo o mundo fosse uma extensão do panafricanismo.
39. Circa Waves – Sad Happy
Quando idealizou o projeto Sad Happy, a banda britânica Circa Waves muito provavelmente não sabia o que estava esperando o mundo todo em 2020.
Pois em Janeiro, antes da pandemia, o grupo lançou a primeira parte do álbum duplo com “Happy”, ou “Feliz”, e em Março chegou com “Sad”, ou “Triste”, logo quando o mundo começava a mudar para sempre.
Em 14 faixas, o grupo conseguiu resgatar uma sonoridade Indie que foi extremamente utilizada no início dos Anos 2000 por bandas que apostaram em uma fórmula pronta, mas aqui deu novo vigor e frescor aos sons, tornando o projeto todo muito interessante.
38. Killer Be Killed – Reluctant Hero
Em 2014 o supergrupo de Heavy Metal Killer Be Killed lançou seu disco de estreia e foi bem recebido, mas sempre com a ressalva de que estávamos falando aqui de uma banda com membros de Mastodon, Soulfly, The Dillinger Escape Plan, ex-Sepultura, The Mars Volta e mais.
Seis anos depois, o quarteto apresenta uma sonoridade pra lá de madura e bastante própria, se consolidando como uma banda de fato e navegando por diferentes estilos do rock pesado com muita propriedade, indo do Stoner até o Thrash em um álbum que mostra grandes momentos de Max Cavalera, Troy Sanders, Greg Puciato e Ben Koller.
37. Gorillaz – Song Machine, Season One: Strange Timez
Quando anunciou o projeto “Song Machine”, Damon Albarn deixou os fãs de Gorillaz pra lá de empolgados, já que teríamos novas faixas da banda com participações bastante especiais.
A expectativa só foi aumentando porque os primeiros singles eram todos realmente muito bons, e tivemos o prazer de ouvir colaborações com artistas como Robert Smith, Beck, Peter Hook, slowthai, Slaves, Elton John e mais.
Ao final das contas, o disco só não aparece em uma posição mais alta aqui porque poderia ter sido compilado de forma diferente/menor, e acabou se perdendo levemente na hora de colocar tanta gente no mesmo barco.
Ainda assim, transpira talento e criatividade misturando nomes de diferentes gerações da música.
36. Frances Quinlan – Likewise
Frances Quinlan é a líder da banda de rock alternativo Hop Along e em 2020 lançou seu primeiro disco solo.
Likewise é uma viagem deliciosa pelo mundo da artista, passeando pelo Indie, pelo Pop e por traços do Rock and Roll que influenciam a carreira da compositora, cantora e instrumentista.
35. Touché Amoré – Lament
Após mais de 10 anos de carreira, a banda de post-hardcore Touché Amoré pode ter lançado seu melhor disco de estúdio com Lament.
O quinto álbum do grupo é cercado de uma identidade visual pra lá de cuidadosa e traz a sonoridade característica dos norte-americanos, misturando vocais rasgados e cheios de emoção a guitarras que alternam entre peso e melodia com maestria.
Em Lament, outro elemento bastante presente é o Hardcore, e as batidas rápidas do gênero dão o tom de diversas canções.
34. Fleet Foxes – Shore
Em 2008 o Fleet Foxes estourou com seu disco de estreia e de repente se tornou uma espécie de líder de toda uma geração que passou a celebrar a mistura de Indie com Folk e ter bastante sucesso com isso.
12 anos depois, o grupo norte-americano adquiriu uma espécie de status cult, e gosta de alimentar isso tudo com mistérios em torno do lançamento e abordagens não muito convencionais.
O quarto disco da carreira, por exemplo, foi lançado através de uma live — e Shore é justamente uma das trilhas sonoras que mais precisamos em um ano tão caótico quanto 2020.
33. The Weeknd – After Hours
Esnobado pelo Grammy, o músico canadense The Weeknd merece estar em qualquer lista de melhores do ano com seu último disco, After Hours.
Quando estamos falando de uma premiação que leva em conta o sucesso comercial, como é a celebração da Academia, isso fica ainda mais latente, mas sabemos que além de tudo o Grammy é político e algo “diferente” deve ter acontecido nos bastidores.
De qualquer forma, “Blinding Lights” é uma das melhores canções do ano e o quarto álbum do cara mostra uma consistência pra lá de interessante na carreira, pecando apenas porque poderia ser mais enxuto.
32. Thundercat – It Is What It Is
Após o ótimo Drunk, Thundercat faz um disco ainda mais groovado e swingado com It Is What It Is.
Com linhas instrumentais incríveis, o álbum pode atrair fãs de Jazz, de Hip Hop e quem só quer ouvir algo para relaxar. Destaque para o clima abertamente nerd e otaku em alguns momentos do disco.
31. Dogleg – Melee
Muito se fala sobre como o Emo está voltando, mas pouco se fala sobre novos nomes que estão carregando essa bandeira com propriedade. Pois aqui estamos com o Dogleg.
A julgar pelo primeiro disco dos caras teremos muito o que acompanhar, já que Melee é uma celebração a clássicos dos Anos 90 e 2000 com a adição de uma energia jovem pra lá de necessária.
Gostamos. Muito.
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