40. Bullet Bane – Ponto
Após transformações internas e reconexões externas a Bullet Bane chegou a uma nova fase com Ponto e o formato de meia hora que mais gostamos por aqui.
Post-Hardcore, Emo e, naturalmente, o famoso Rock Triste fazem parte das 9 canções altamente confessionais e intensas, as primeiras com o novo vocalista Arthur Mutanen Tai.
Reflexo do que seus integrantes vinham passando, Ponto conta com guitarras pesadas, linhas melódicas e até passagens acústicas no que foi definido pelo próprio grupo como o primeiro capítulo de uma nova fase.
39. Cícero – Cosmo
Estávamos acostumados com Cícero lançando discos com um espaçamento de dois anos entre si (2011, 2013, 2015, 2017), mas tivemos que esperar um pouquinho mais para conhecer Cosmo, que só saiu neste ano. A espera, no entanto, valeu muito a pena.
Já conhecido por canções introspectivas (que, mesmo assim, descem como água para qualquer pessoa), o cantor agora se dedicou a explorar ainda mais seu universo artístico e tratou de traçar reflexões sobre os conceitos de espaço e tempo.
Tudo isso sem abrir mão de sua pegada, que mistura melancolia e sutileza enquanto encontra momentos para celebrações sobre aspectos da vida.
38. Oceania – Dark Matter
Oceania é um grupo brasileiro que não mede esforços para gravar grandes produções envolvendo o Rock and Roll.
O trio liderado por Gustavo Drummond, conhecido por bandas como Diesel e Udora, usa e abusa dos grandes riffs para navegar entre o Rock Alternativo, o Stoner e até o Grunge em canções que soam extremamente radiofônicas.
Como foi lançado em Dezembro, talvez não tenha o mesmo impacto que poderia ganhar ao longo desse ano ou de 2021, mas é uma pedrada daquelas pra você prestar atenção.
37. Giovanna Moraes – Direto da Gringa
A comparação é inevitável: a sonoridade de Giovanna Moraes lembra muito a carreira de Fiona Apple e a sua mistura de letras afiadas e pessoais com instrumentais frenéticos e vocais poderosos.
Direto da Gringa ainda bebe nas fontes de nomes como Elis Regina, Clarice Lispector e Tom Zé, apresentando aqui um álbum delicioso onde a artista expõe seus questionamentos e devaneios misturando experimentalismo com formatos mais voltados ao Pop.
Ao final das contas temos uma mistura interessantíssima do alternativo com o mainstream, e um disco surpreendente.
36. WC no Beat – GRIFF
Poderia muito bem ser um line-up de festival, mas é um disco de WC no Beat, produtor que tem seu nome intimamente ligado ao Funk e ao Hip Hop e chamou para GRIFF artistas como Karol Conká, Luccas Carlos, Buchecha, POCAH, Xamã, MC Kevin o Chris, Ludmilla, Djonga, Anitta, Pk e mais.
Ao final das contas, o trabalho que poderia ter se tornado disperso tem uma linha central e entrega grandes canções em pouco mais de meia hora.
Vale lembrar que WC no Beat teria se apresentado com uma verdadeira festa no Lollapalooza Brasil 2020 se não fosse a pandemia.
35. ímã – ímã de nove pontas
ímã é uma “mini-orquestra” curitibana que tornou-se conhecida por sua música plural, inventiva e de qualidade.
Após se sentir pronta para dar o pontapé inicial em estúdio, gravou o excelente ímã de nove pontas e nos brindou com 9 canções autorais, tendo composições de Luciano Faccini (clarinete, violão, guitarra e voz) em parceria com artistas que complementaram a forma como ele enxerga o mundo.
Música brasileira, experimentalismo, MPB e mais: melhor do que falar sobre esse álbum é ouvi-lo.
34. fran – raiz
A ancestralidade foi um tema recorrente na música nacional em 2020 e também se mostrou o guia para a narrativa contada por fran em raiz. Apesar de ser um disco leve, ele faz uso de artifícios que tomam o cuidado de não abandonar a importância da percussão.
Transcendental, o álbum perpassa temas como religiosidade, afro-futurismo e romance, enquanto se expressa pelas estéticas de Soul, MPB, Axé, Xote, Samba-Reggae e o que mais encaixe na fluidez de seu escopo artístico.
O trabalho ainda é potencializado pelas contribuições de Russo Passapusso, Caetano Veloso, Mestrinho, Ruxell e Gilberto Gil (avô de Fran).
33. Caroline Alves – Moonlight
Caroline Alves é uma artista carioca que nasceu nas favelas do Rio de Janeiro e se mudou para a Suíça aos 11 anos de idade.
Trabalhando com música por lá, apresentou seu disco de estreia com Moonlight em 2020 e mostrou uma mistura interessante de música Pop e Alternativa.
“Moonlight”, a faixa título, é uma delicinha daquelas pra colocar na sua playlist favorita.
32. BIN – Para Todas as Mulheres Que Já Rimei
Um dos grandes nomes da nova cena do Rap brasileiro, BIN estreou com tudo no ótimo Para Todas as Mulheres Que Já Rimei.
Embalado pelo sucesso do single “Marília Mendonça”, que une belas guitarras com o flow característico do artista, o trabalho expande essa sonoridade bastante única em canções como “Quase Uma Semana” e “Covardia”, transitando entre o romance e a desilusão com maestria.
31. Matuê – Máquina do Tempo
Matuê é um dos maiores nomes do Rap brasileiro no momento.
Em números, é difícil encontrar alguém que o supere e os motivos ficam muito claros em Máquina do Tempo, álbum que tem 19 minutos, 7 faixas e elementos que usam e abusam do Trap, tão popular entre os jovens.
Criando cenários, contando histórias e falando abertamente sobre aquilo que pensa, o cearense Matheus Brasileiro Aguiar sabe como poucos aliar vocais e batidas de uma forma amplamente comercial e vem colhendo os frutos desse talento.
PÁGINA ANTERIOR – PRÓXIMA PÁGINA
- Listas
- MPB
- Música
- POP
- Rap
- BIN
- Bivolt
- bk
- Bullet Bane
- Caetano Veloso
- cazasuja
- Cícero
- Djonga
- edi rock
- Exclusive os Cabides
- fran
- Giovanna Moraes
- Gustavo Bertoni
- hiran
- hot e oreia
- illy
- ímã
- Ivan Sacerdote
- Julico
- Kiko Dinucci
- letrux
- Lucas Bonza
- Luedji Luna
- Machete Bomb
- mahmundi
- Marcelo D2
- Mateus Aleluia
- Matuê
- nacional
- Negro Léo
- Oceania
- Olívia de Amores
- Ousel
- Pabllo Vittar
- pelé do manifesto
- priscila tossan
- rapadura
- rashid
- sarah abdala
- saudade
- sebastianismos
- Sepultura
- Silva
- sound bullet
- taco de golfe
- Tagua Tagua
- Vivendo do Ócio
- wc no beat
- Wry
- Yamasasi