30. Lucas Bonza – Bonza
Lucas Oliveira é um músico de Belo Horizonte que trabalhou com a banda Vaga Luz e sentiu a necessidade de seguir em frente após seu término.
Para estrear a carreira como Lucas Bonza, seu apelido, ele convidou outros nomes da cena mineira e fez um álbum delicioso com Gui Hargreaves, Jay Horsth, Lucca Noacco e mais.
São 7 belíssimas canções em 29 minutos perfeitos para você relaxar e tomar aquela xícara de café.
29. Edi Rock – Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã
Edi Rock é uma verdadeira instituição do Rap Nacional, fazendo parte dos lendários Racionais MC’s.
Em sua carreira solo, o rapper não tem fronteira e isso fica bem claro em Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã, onde traz diversas participações especiais que vão de MV Bill a Thiaguinho passando por Jorge Du Peixe para celebrar histórias pessoas, histórias de comunidade e, é claro, a história da música brasileira.
28. Julico – Ikê Maré
Julico é o novo projeto de Júlio Andrade, líder do ótimo grupo de Blues/Rock brasileiro The Baggios.
Em Ikê Maré o músico resgata sonoridades tipicamente brasileiras e vai do Baião ao Blues através de composições onde celebra a vida, a música e as oportunidades que já teve de se reconstruir através da arte.
27. Sound Bullet – Home Ghosts
Destaque aqui no site desde seu EP de estreia no começo da década, a banda carioca Sound Bullet dialoga as distâncias físicas e poéticas entre as pessoas em Home Ghosts, seu segundo disco e estreia deles pela Sony Music.
O existir dentro da sociedade, ao lado dos relacionamentos com o mundo e a busca por uma paz interna dão a tônica do álbum, um passo além em relação aos temas explorados no disco Terreno, de 2017, que olhava muito para o mundo externo.
26. Ousel – Ousel
Banda de Goiânia, a jovem Ousel começou 2020 com o pé direito nos presenteando com seu disco homônimo no início do ano.
Post-Rock, Dream Pop, Shoegaze e belos vocais se encontram em canções que nos levam diretamente aos tempos áureos de estilos que nos brindaram com tantos momentos incríveis nos Anos 90.
25. Sarah Abdala – Pueblo
Se em seu debut, Futuro Imaginário (2014), Sarah Abdala era existencialista e no disco Oeste (2017) refletia suas raízes goianas, agora ela olha ao redor para perceber como essa jornada a afeta em Pueblo.
Unindo o minimalismo da voz, guitarras, viola e violão e se cercando com camadas de sintetizadores, o álbum dialoga com questões migratórias, identitárias e de busca de raízes e canta a unidade latino-americana como um mergulho denso em forma de uma MPB mântrica e experimental.
24. Gustavo Bertoni – The Fine Line Between Loneliness and Solitude
É no mínimo interessante pensar que The Fine Line Between Loneliness and Solitude, o mais novo disco de Gustavo Bertoni, foi escrito antes do início da pandemia da COVID-19.
A ideia do isolamento social de fato trouxe à tona questões relacionadas ao proveito de sua própria companhia, mas intriga pensar que esse tema nunca tinha sido bem explorado na nossa música até então.
Ao invés de simplesmente apontar as diferenças e similaridades entre os dois conceitos que ganham destaque no título do disco — a solidão e a solitude —, Gustavo opta por ilustrar isso em nove faixas, em uma tentativa de oferecer ao ouvinte os benefícios da solitude.
Na forma de um folk experimental, o disco é complementado pelas participações de YMA e do artista norueguês Kjetil Mulelid. É imersivo e provocante ao mesmo tempo.
23. Caetano Veloso e Ivan Sacerdote – Caetano Veloso e Ivan Sacerdote
Nos últimos anos, Caetano parece estar tentando explorar novas fronteiras em sua música. Seja com a trilogia com a banda Cê, com o incrível Ofertório ao lado de seus filhos e agora em um de seus registros mais intimistas ao lado do clarinetista Ivan Sacerdote.
Explorando em sua maioria faixas nem tão conhecidas do gigantesco repertório do compositor baiano, o disco mostra que Caetano continua imparável em sua eterna revolução.
22. Cazasuja – Dia de Preto
O Rap e o Trap não são o limite para Cazasuja, artista potiguar de apenas 24 anos que explora até onde consegue ir essa sonoridade ao absorver e processar de seu jeito único as influências que compõem o incrível Dia de Preto.
Enquanto canções como “Desce o Beco” colocam qualquer um pra dançar em meio às mensagens de reflexão, o grande destaque do álbum é não ter filtros à expressão do rapper. Em “Babilônia, 2020”, por exemplo, o flow suave e ritmado dá lugar ocasional aos gritos quase guturais de uma voz que simplesmente não tem mais como ficar presa.
21. Bivolt – Bivolt
Reconhecida na cena desde que confrontava o machismo em batalhas de rap, a ótima Bivolt finalmente lançou seu disco de estreia. Homônimo, o trabalho vai do Trap ao R&B e representa para a própria rapper uma jornada de autoafirmação.
Batalhando em prol da dualidade das coisas, o disco é dividido entre a Bivolt 110v e a 220v (“voltagens” essas que nomeiam o início e o fim do disco). A ideia é justamente não rotular a artista, que se expressa através de diferentes ritmos, temas e estéticas.
Com tantos lados, ela é calma e agitada, sonhadora e lúcida, romântica e crítica… Tudo isso ao mesmo tempo!
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