Os 25 piores discos de 2020 de acordo com a opinião popular

As listas de melhores discos do ano já estão por aí, então resolvemos compilar também quais foram os piores discos do ano — de acordo com o povo. Veja!

Os 25 piores discos de 2020 de acordo com a opinião popular

Final de ano significa que as listas dos melhores álbuns lançados naquele período vão estar por todo lugar, mas dessa vez resolvemos fazer algo diferente e trazer também uma seleção com os piores discos do ano.

Como a gente já passa muito tempo dando uma de críticos por aqui na hora de fazer as listas de melhores, resolvemos repassar a bomba para o povo: para montar a seleção dos álbuns, digamos, menos favorecidos de 2020, usamos as notas dadas por usuários do Metacritic para os trabalhos.

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A plataforma compila todas as avaliações e encontra uma média final, que foi a que utilizamos aqui para elencar os 25 que não se deram bem nesse ano. Confira a seguir e lembre-se, nada de reclamar com a gente — só estamos dando voz ao povo!

25. Gunna – WUNNA (Nota: 6.1)

Promessa do rap, Gunna não convenceu muito com seu segundo trabalho, WUNNA. Cheio de conceito, o álbum acabou não sendo visto como uma obra bem amarrada e as reclamações giraram muito em torno do fato de algumas faixas não justificarem suas presenças, enquanto outras parecem curtas demais.

Vamos dar tempo ao tempo!

24. Black Eyed Peas – Translation (Nota: 6.0)

Em seu segundo disco sem Fergie, o Black Eyed Peas apostou forte na música latina e trouxe nomes como J BalvinMaluma e até Shakira dentre os convidados. Infelizmente, nada disso pareceu convencer e suprir a ausência da cantora, e o disco soa descaracterizado.

Apesar de tudo, tem seus bons (e radiofônicos) momentos, ficando com uma nota 6.0 bem aceitável na média geral.

23. Metallica – S&M2 (Nota: 5.9)

Ok, aqui precisamos discordar veementemente. Apesar de ter ficado com uma nota até acima da média — 5.9 — o S&M2 foi um atestado ao legado do Metallica e, além de tudo, uma belíssima celebração do que os caras construíram.

Para algumas pessoas, no entanto, soou como uma repetição de fórmula que não dá mais certo e uma incapacidade de se reinventar. Bom, cada um na sua, né?

22. Future & Lil Uzi Vert – Pluto x Baby Pluto (Nota: 5.8)

Colaboração entre dois dos grandes nomes do Rap mundial ultimamente, Pluto x Baby Pluto veio com grandes expectativas mas acabou recebendo críticas por ser “superficial e esquecível”.

O trabalho de Future Lil Uzi Vert tem bons momentos, no entanto, e vale dar uma ouvida rápida — pelo menos nas faixas de maior sucesso, como “Drankin N Smokin” e “That’s It”.

21. Deftones – White Pony 20th Anniversary [White Pony x Black Stallion] (Nota: 5.8)

Infelizmente, o Deftones não convenceu com seu disco de remixes de White Pony que veio na edição especial de celebração de 20 anos do trabalho.

A expectativa estava alta após a chegada de bons singles como o remix de Mike Shinoda para “Passenger”, mas a versão completa mostrou que tudo que saiu antes era o que prestava e, infelizmente, decepcionou muitos fãs.

20. Lil Baby – My Turn (Nota: 5.7)

Criticado por seu tamanho exagerado, My Turn fez Lil Baby ser chamado até menos de “cópia do Young Thug sem tudo que faz o Thug legal”.

Por outro lado, muitos elogiaram o fato de que o rapper parece estar evoluindo em seu trabalho e, quem sabe, um filtro melhor da próxima vez pode fazer com que ele saia dessa lista.

19. Bad Bunny – YHLQMDLG (Nota: 5.5)

Como assim, pessoal?! Eleito como um dos discos do ano aqui no TMDQA! e em diversas listas mundo afora, YHLQMDLG parece não ter se comunicado com a velha geração, pelo que observamos.

O trabalho de Bad Bunny recebeu diversas críticas na linha do “hoje em dia tudo é sobre sexo e drogas” e, como aqui estamos apenas reportando as escolhas do povo, não podíamos deixá-lo de fora. Mas discordamos (com força)!

18. Sam Hunt – Southside (Nota: 5.5)

Criticado por suas letras sem muito conteúdo e por uma produção clichê, Sam Hunt dividiu opiniões com Southside.

Isso porque, para alguns, o trabalho é um “divertido Country Pop” e traz um respiro fresco a uma cena bastante saturada. O resultado é uma nota bem na média, 5.5.

17. Charley Crockett – Welcome to Hard Times (Nota: 5.5)

Nem a emoção que veio após Charley Crockett combinar as suas experiências de vida à música — ele passou por uma cirurgia no coração há pouco tempo — serviu para agradar alguns dos fãs, que elegeram Welcome to Hard Times um fracasso.

A crítica, por outro lado, elogiou bastante o trabalho do cara. O que você acha?

16. Rose City Band – Summerlong (Nota: 5.4)

Aclamado universalmente pela crítica, o segundo disco da Rose City Band não teve o mesmo carinho dos fãs e acabou com média 5.4.

Chamado em uma resenha de “country para crianças” e em outras exaltado como algo digno de comparação ao Grateful DeadSummerlong parece ser um daqueles casos de amor ou ódio. Decida qual o seu!

15. Lil Yachty – Lil Boat 3 (Nota: 5.4)

Um dos poucos a ter notas abaixo da média tanto pelo público quanto pela crítica, o quarto trabalho de estúdio de Lil Yachty realmente deixou a desejar — apesar da escalação recheada, que traz nomes como DrakeFutureTyler, the Creator Young Thug.

A maior reclamação foi o excesso de “faixas desnecessárias”. Com 19 faixas no total, é difícil discordar.

14. Courtney Marie Andrews – Old Flowers (Nota: 5.4)

Apesar da lista fazer referência aos piores, o disco de Courtney Marie Andrews não recebeu nenhuma resenha efetivamente negativa. No entanto, praticamente todas as opiniões foram medianas — resultando em uma nota compilada de 5.4 para Old Flowers.

A explicação é simples: apesar de não ser ruim, o disco às vezes parece muito simplista ao tratar de temas como corações partidos e afins sem grandes diferenças para o resto do mundo da música.

13. LANY – Mama’s Boy (Nota: 5.3)

Depois de um começo promissor, o LANY foi acusado de ser um pouco “básico” demais com a chegada de Mama’s Boy.

Gravado em Nashville, o álbum abandonou um pouco a estética californiana e eletrônica da banda e deu espaço para uma influência mais das “raízes” dos EUA, o que não agradou universalmente. Mas, na nossa opinião por aqui, é um dos poucos da lista que vale a pena ao menos dar uma chance.

12. Justin Bieber – Changes (Nota: 5.1)

Poucos discos dividiram mais as opiniões do público este ano do que Changes, o retorno de Justin Bieber após o aclamado Purpose. O sucesso não se repetiu de forma alguma, e a prova disso é o 12º lugar nessa lista.

Vale lembrar ainda que Justin foi “salvo” pela pandemia, no sentido de que sua turnê estava se encaminhando para ser um fracasso de vendas quando o canadense foi obrigado a cancelar todas as datas.

11. Deap Lips – Deap Lips (Nota: 5.1)

Uma espécie de supergrupo formado pelo Deap Vally com Wayne Coyne Steven Drozd, ambos membros do Flaming Lips, o Deap Lips estreia com um disco homônimo que, de acordo com as críticas, se sai melhor quando a influência de Coyne e Drozd fica mais escondida.

Uma das resenhas aponta para as letras “super vergonha alheia” e as tentativas conscientes de se mostrar “desajustado”. Parece que o experimentalismo, dessa vez, não convenceu.

10. Green Day – Father of All… (Nota: 5.0)

É, até os grandes clássicos erram feio de vez em quando. E é difícil encontrar alguém por aí que tenha realmente amado Father of All…, novo trabalho do lendário Green Day.

Com uma pegada 50% Rock and Roll, 50% Punk e 100% ultrapassada, a banda de Billie Joe Armstrong não ofereceu nada de novo e ficou bem aquém do que se espera em seu 13º disco de estúdio.

9. Bad Bunny – LAS QUE NO IBAN A SALIR (Nota: 5.0)

Olha o Bad Bunny de novo por aqui! Apesar de inúmeros recordes positivos no ano, o artista de Porto Rico tem seus haters por aí e eles votaram em peso para que as notas de seus álbuns caírem.

Nesse caso, pelo menos, houve uma certa coerência: se YHLQMDLG esteve por aqui, então nada mais justo do que LAS QUE NO IBAN A SALIR, compilado de faixas que não entraram no disco principal, também aparecesse em uma posição ainda pior.

8. The Magic Gang – Death of the Party (Nota: 5.0)

O segundo disco dos britânicos do The Magic Gang é o mais estranho de todos dessa lista, no sentido de não sabermos o porquê de sua nota estar tão baixa — na média, apenas 5.0.

Na plataforma, os usuários podem comentar as notas ou apenas escolhê-las, sem explicações. Esse foi um dos casos em que a maioria não explicou os motivos da nota baixa e, por aqui, também ainda estamos tentando entender.

7. Drake – Dark Lane Demo Tapes (Nota: 4.8)

O grande problema de artistas lançaram fitas demo ao público é o alinhamento de expectativas, e isso fica claro com Drake e as Dark Lane Demo Tapes.

Consistindo apenas em demos e singles inéditos que não entraram em discos passados nem entrarão em projetos futuros, a mixtape é daquelas que já tem que ser ouvida com um asterisco mas, mesmo assim, o público não perdoou. Nota 4.8 e o “título” de um dos 10 piores discos do ano.

6. Dua Lipa – Club Future Nostalgia (Nota: 4.6)

Apesar de Future Nostalgia ter recebido aclamação universal de crítica e público, a versão remixada do trabalho não se deu tão bem assim.

A média das notas de fãs foi apenas 4.6, com diversos fãs alegando que Dua Lipa teria “estragado” o ótimo disco principal nessa versão. Bom, talvez seja legal dar uma outra chance quando a pandemia acabar e pudermos, de fato, ouvi-lo em uma boate…

5. Beach Slang – The Deadbeat Bang of Heartbreak City (Nota: 4.5)

Com uma carreira interessante até o momento, o Beach Slang realmente errou a mão em The Deadbeat Bang of Heartbreak City.

As críticas vão desde o fato de ser apenas “inofensivo” até adjetivos mais pesados, como “insuportável”. Apesar dessas opiniões terem vindo de veículos profissionais, grande parte dos fãs pareceu concordar.

4. DaBaby – Blame It on Baby (Nota: 4.5)

Apesar da presença do hit “ROCKSTAR” e da elogiada “NASTY”, Blame It on Baby viu uma recepção bastante negativa. Com nota média 4.5, o segundo disco de estúdio do rapper DaBaby recebeu críticas em especial ao fato de que ele não provou nada além de uma capacidade de gerar um ou dois hits para a rádio.

Talvez fosse o caso de fazer um pente fino melhor e lançar apenas os hits?!

3. Sports Team – Deep Down Happy (Nota: 4.2)

Aqui vemos um claro caso em que a opinião popular nos trai, em especial pelo formato que o Metacritic usa. O disco de estreia do Sports Team, considerado grande revelação do Indie britânico nos últimos anos, recebeu uma chuva de resenhas positivas na imprensa especializada e elogios de muitos fãs do gênero.

No entanto, há uma mensagem muito forte contra o conservadorismo em Deep Down Happy, o que fez com que houvesse um boicote por parte daqueles que se sentiram ofendidos com o pensamento da banda. Já que você está aqui, aproveite para conhecer e veja porque esse “pódio” acaba sendo bem injusto.

2. Diplo – Diplo Presents Thomas Wesley, Chapter 1: Snake Oil (Nota: 3.3)

Conhecido por seu trabalho na música eletrônica, Diplo teve um ano bem complicado. Em meio a acusações de assédio, o cara ainda se arriscou no country com Chapter 1: Snake Oil e acabou com nota 3.3 no Metacritic — isso porque algumas pessoas chegaram a dar nota 10 para a obra, para se ter noção de quão ruins foram as avaliações negativas.

O DJ e produtor apostou em uma estética popularizada por Lil Nas X com “Old Town Road”, mas nem as participações de nomes como Noah CyrusJonas Brothers Thomas Rhett salvaram o álbum.

1. NAV – Good Intentions (Nota: 3.1)

Com nota 3.1, o rapper canadense NAV fica com o título de pior disco de 2020 graças ao seu lançamento Good Intentions. A opinião dos críticos não fui muito diferente do público, que não se convenceu nem com a escalação de participações recheada — estiveram por lá nomes como Future, GUNNAPop SmokeYoung Thug e até Travis Scott.

Entre as principais reclamações estão comentários de que nenhuma canção se destaca das demais, e é como se tudo fosse um amontoado de feats que não traz nada de especial. Você pode ouvir na íntegra abaixo e decidir o que pensa a respeito!

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