Música

Fast Forward debate o planejamento e as perspectivas para a música ao vivo em 2021

Convidados falam sobre as possibilidades de retomada de shows para o próximo ano e como estão vendo o futuro de uma das áreas mais afetadas pelo Coronavírus

Entenda as perspectivas do ao vivo para 2021
Crédito: divulgação

Um dos setores culturais mais afetados pela pandemia do coronavírus foi o de produção e realização de eventos. Na música, todos os shows ao redor do mundo foram cancelados ou adiados, sem previsão de novas datas.

Para debater o que aconteceu no ano de 2020 e também lançar um olhar sobre o que podemos esperar de 2021, com um foco especial na música ao vivo, o Fast Forward recebeu Simon Fuller, empresário musical e dono da Kappamakki, e Laura Damasceno, jornalista musical e curadora do Meca Festival e da Casa Natura Musical.

Confira! 

Convidados debatem sobre as possibilidades de retomada para eventos em 2021

Segundo Simon, os planejamentos de 2020 e 2021 estão sendo todos feitos a lápis, visto que mesmo que seja pensada uma retomada gradual é impossível afirmar que ela vá acontecer nas datas previstas. O empresário cita o momento atual em que estamos vivendo como exemplo, já que existiu uma pequena retomada mas que já está voltando a ser cancelada devido ao aumento do número de casos e mortes pela gripe da COVID-19.

Já Laura acredita que seja possível sonhar com eventos híbridos e para públicos restritos para artistas de pequeno e médio porte, que sigam todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas organizações de saúde. “Os artistas menores precisam achar maneiras de ganhar dinheiro e se reinventar mesmo, alguns não possuem outras opções de receita”, apontou.

Setor cultural vem sofrendo os efeitos da pandemia sem políticas de apoio 

De acordo com os convidados do último episódio do podcast neste ano, apenas iniciativas privadas foram tomadas para dar algum tipo de auxílio aos profissionais da área cultural. Desde a produção, passando pela montagem e chegando aos artistas, não existiram políticas de apoio além das medidas para a população geral. Além disso, para Laura, ainda faltou, mesmo que a partir de marcas e empresas, projetos e investimentos em ações de registros históricos. “Todo mundo investiu muito no imediato. Já saturamos as lives, por exemplo”, concluiu. 

Para ouvir o episódio completo com mais discussões acerca das expectativas para a música ao vivo nos próximos meses, acesse o link abaixo.

É possível conferir esses e demais episódios sobre o mercado da música no perfil do Fast Forward Podcast