Já se sentiu velho hoje? Se não, chegou a hora e de quebra você ainda vai relembrar alguns grandes discos “da sua época”.
Pois é, pessoal. Nem parece, mas já se passaram mais de duas décadas desde os anos 2000 e como é de costume por aqui no TMDQA! resolvemos separar alguns discos que estão comemorando aniversário agora em 2021.
No caso, para começar esses trabalhos, revisitamos justamente essa década tão marcante e separamos 50 álbuns marcantes que estão completando 20 anos neste ano, ou seja, trabalhos que foram lançados em 2001.
Tem desde Pop ao Heavy Metal, e passando por outros gêneros que marcaram época como o revival do R&B, o Nu Metal e o Rock Alternativo. Curta a seguir!
Por Felipe Ernani e Tony Aiex
Aaliyah – Aaliyah
Uma das histórias mais triste da música dos anos 2000 é a de Aaliyah, e ela está diretamente relacionada ao disco homônimo de 2001. Conhecido como The Red Album, o trabalho vinha sendo muito aclamado pela crítica graças a canções como “We Need a Resolution” que unem R&B, Soul e Funk, mas a necessidade de um single de sucesso fez a cantora ir para as Bahamas gravar um clipe para “Rock the Boat”. Seu avião de retorno aos EUA acabou envolvido em um acidente, fatal para a grande artista.
https://www.youtube.com/watch?v=A5AAcgtMjUI
Aerosmith – Just Push Play
Exibindo mais uma vez sua longevidade, o Aerosmith se apresentou para a geração dos anos 2000 com Just Push Play.
Impulsionado por hits como “Jaded” e “Fly Away from Here”, o álbum tornou-se um sucesso imenso com o público mas não se deu lá muito bem com a crítica, que direcionou palavras duras ao trabalho.
Infelizmente, acabaria sendo o primeiro e último álbum de inéditas dos caras na década.
Alicia Keys – Songs in A Minor
2001 foi um ano muito importante para Alicia Keys, pois a cantora que viria a se estabelecer como uma das maiores de seu tempo lançou seu primeiro disco de estúdio, o icônico Songs in A Minor. Embalado pelo sucesso de “Fallin'”, que ganhou diversos Grammys inclusive o de Canção do Ano, o trabalho jogou Keys em sua primeira grande turnê e abriu portas para essa carreira tão incrível.
Alkaline Trio – From Here to Infirmary
Em 2001 a banda punk de Chicago chegou ao seu terceiro disco e lançou aquele que pode ser considerado o registro mais simbólico para quem quer se aventurar pelas águas do Alkaline Trio.
Misturando Punk Rock, uma pitada de Emo e letras que vão do confessional ao irônico, o grupo apresentou verdadeiros clássicos do underground como “Private Eye” e “Stupid Kid”, em um disco que é impecável do começo ao fim, com “Crawl”.
Angra – Rebirth
Rebirth, que significa “renascimento” em inglês, foi o disco perfeito para ser a trilha sonora do Angra em 2001. A banda havia acabado de trocar praticamente todos os seus integrantes e, mesmo com desconfiança do público, encontrou uma nova identidade tão marcante quanto a primeira e se consolidou com novos hits como “Nova Era” e a faixa-título.
Björk – Vespertine
Sempre à frente de seu tempo, Björk resolveu se reinventar com a virada do milênio e Vespertine trouxe uma nova sonoridade que, ao menos parcialmente, era baseada em instrumentos cujos sons não eram comprometidos pela baixa qualidade dos downloads ilegais da época. Com uma atmosfera erótica e conceitual, canções como “Pagan Poetry” e “Cocoon” estão até hoje entre as melhores da islandesa.
blink-182 – Take Off Your Pants and Jacket
Poucas bandas incorporam mais os anos 2000 e a “cultura MTV” da época do que o blink-182, e o ótimo Take Off Your Pants and Jacket é essencial no entendimento histórico desse período. Mas, deixando de lado os termos técnicos, é quase impossível achar alguém que tenha sido adolescente na época e não curta — talvez com alguma vergonha, é verdade — hits como “First Date” e “The Rock Show”.
The Calling – Camino Palmero
Da mesma forma que temos one-hit wonders, talvez seja possível dizer que o The Calling foi um one-album wonder. Claro que a banda tomou proporções meteóricas com o hit “Wherever You Will Go”, um dos mais marcantes da década, mas outras canções como “Adrienne” também estavam em Camino Palmero e em uma época onde ouvir CDs era bem mais comum, é bem provável que estas também estejam no repertório de muita gente por aí!
Charlie Brown Jr – 100% Charlie Brown Jr: Abalando a Sua Fábrica
No Brasil, poucos artistas tiveram tanto domínio sobre os anos 2000 quanto o Charlie Brown Jr.
Em 2001, a banda lançou o ótimo 100% Charlie Brown Jr: Abalando a Sua Fábrica e por lá estava um de seus maiores hits, “Lugar ao Sol”, mas também algumas outras favoritas dos fãs como “Hoje Eu Acordei Feliz”, “Como Tudo Deve Ser” e “Sino Dourado”. Clássico!
Converge – Jane Doe
O underground também estava vivíssimo em 2001 e o Converge foi uma das bandas mais importantes dentro da cena pesada que estava fora do mainstream. O aclamado Jane Doe é uma pancada sem tamanho para quem não estava acostumado com um som tão pesado assim, e certamente o novo ambiente de compartilhamentos pela internet ajudou a banda a conquistar uma legião fiel de fãs pelo mundo que buscavam algo além do que a mídia convencional oferecia.
CPM 22 – CPM 22
A sonoridade “gringa” do Hardcore Melódico chegou com força no Brasil, especialmente com o disco homônimo do CPM 22 em 2001. Os caras emplacaram hits como “Tarde de Outubro” e “Regina Let’s Go” e logo ganharam espaço na grande mídia, abrindo portas para uma série de grupos que trouxeram o estilo à linha de frente da música do país.
Daft Punk – Discovery
Outro ícone da sonoridade dos anos 2000, o Daft Punk é dono do que é possivelmente o melhor disco de 2001 com Discovery. O duo eletrônico pioneiro conquistou os corações de todo o planeta com hits como “One More Time” e “Harder, Better, Faster, Stronger”, mas também trouxe verdadeiras obras-primas como “Something About Us” e “Digital Love” no que é considerado por muitos seu melhor e mais importante álbum.
Dashboard Confessional – The Places You Have Come to Fear the Most
Não foi até 2003 que o Dashboard Confessional lançou “Hands Down”, seu maior hit, mas em 2001 o grupo liderado por Chris Carrabba já entregou um disco que viraria clássico. The Places You Have Come to Fear the Most abriga o ótimo sucesso “Screaming Infidelities”, regravado em versão com banda após a estreia acústica com The Swiss Army Romance um ano antes.
Death Cab for Cutie – The Photo Album
Depois de lançar dois discos que acabaram “presos” na cena cult, o Death Cab for Cutie finalmente conseguiu chegar ao grande público com The Photo Album. O disco de 2001 viu os primeiros singles de sucesso da banda, com destaque especial para “A Movie Script Ending”, e não demorou para que Ben Gibbard e companhia virassem referência do Indie Rock.
Destiny’s Child – Survivor
Fenômeno Pop da época, o Destiny’s Child — que contava com nada menos que Beyoncé e Kelly Rowland como integrantes — já tinha ganhado notoriedade com canções como “Say My Name” alguns anos antes. Em 2001, o sucesso ficou ainda maior depois do lançamento de Survivor, que contou com a faixa-título e “Bootylicious” como grandes hits.
Drowning Pool – Sinner
Daria para fazer uma lista só com os discos de Nu Metal lançados em 2001, mas poucos tiveram mais notoriedade do que Sinner, do Drowning Pool. O hit “Bodies” é de fazer inveja em muito grupo Pop até hoje e o trabalho ainda trouxe outros bons sucessos, como a faixa-título e “Tear Away”. Um verdadeiro hinário da época, mas infelizmente o vocalista Dave Williams nos deixou um ano depois de Sinner, vítima de um problema cardíaco que não havia sido diagnosticado.
Explosion in the Sky – Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever
Uma das maiores bandas de Post Rock da história, o Explosions in the Sky lançou um par de discos em 2000 e 2001 que ecoa até hoje para os fãs do gênero. O de 2001 foi o Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever e o longo nome veio acompanhado das longas e atmosféricas faixas que são marca registrada do grupo.
Uma curiosidade interessante é que o trabalho atraiu muita polêmica porque seu livreto continha uma foto de um avião e a frase “This plane will crash tomorrow” — “Esse avião irá bater amanhã” — e o disco foi lançado logo antes dos ataques de 11 de Setembro. A banda afirmou que teve a ideia para a arte mais de um ano antes do lançamento.
Fantômas – The Director’s Cut
Certamente um dos projetos mais bizarros de Mike Patton, o Fantômas conquista por seu experimentalismo e o ótimo The Director’s Cut foi um sucesso ao reimaginar grandes clássicos como o tema de O Poderoso Chefão e de O Bebê de Rosemary ao estilo da banda, oferecendo aos ouvintes uma zona de conforto logo antes de “puxar o tapete” e levá-los por uma viagem na sonoridade confusa e pesada do grupo.
Gorillaz – Gorillaz
Como você deve se lembrar se viveu essa época, o início dos anos 2000 foi muito marcado pelos avanços tecnológicos. E quem usou isso muito a seu favor foi o Gorillaz, uma banda virtual encabeçada por Damon Albarn (Blur) que uniu elementos do Rock Alternativo ao Hip Hop e Dub e produziu sucessos como “Clint Eastwood” e “19-2000”, servindo como base para uma carreira sensacional e improvável.
Incubus – Morning View
Depois do sucesso meteórico de Make Yourself em 1999, o Rock Alternativo do Incubus virou referência para muita gente e Morning View foi uma excelente forma de expandir essa reputação.
O trabalho produziu o hit “Wish You Were Here” e a também famosa “Are You In?”, mas também algumas outras canções que estão entre as melhores do grupo como “11 am” e a experimental “Aqueous Transmission”.
Janet Jackson – All for You
Bem mais animado do que trabalhos anteriores, All for You mostrou um lado de Janet Jackson que o povo ainda não conhecia — nem ela, aliás, pois estava solteira pela primeira vez em muito tempo. Os singles “All for You” e “Someone to Call My Lover” ajudaram a impulsionar o sucesso, e Janet acabou sendo escolhida como a primeira homenageada do MTV Icon, à época um projeto gigante da emissora.
Jay-Z – The Blueprint
Não é à toa que Jay-Z usa o nome The Blueprint em diversos trabalhos depois desse de 2001. O disco se tornou um verdadeiro clássico com a produção assinada por nomes como Kanye West, responsável pelo maior sucesso do álbum, “Izzo (H.O.V.A.)”.
Para se ter uma noção, a Biblioteca do Congresso nos EUA elegeu The Blueprint como um álbum que precisa ser preservado por sua contribuição histórica à música do país.
Jimmy Eat World – Bleed American
Para além das polêmicas com o título do álbum e o 11 de Setembro, Bleed American foi sem dúvidas o maior sucesso comercial do Jimmy Eat World e uma febre gigante entre os jovens da época. Até hoje, hits como “The Middle” e “Sweetness” garantem a nostalgia de muita gente — mas não se engane, canções como “A Praise Chorus” e “Get It Faster” podem não ter sido sucessos tão grandes mas também foram fundamentais para a evolução do Emo e da música alternativa.
John Frusciante – To Record Only Water for Ten Days
O retorno ao Red Hot Chili Peppers e os problemas com o vício em heroína colocaram o incrível John Frusciante em uma posição difícil mentalmente no início dos anos 2000, mas a conexão com o plano espiritual fez o músico se reencontrar e produzir o que é considerado um de seus melhores trabalhos solo. To Record Only Water for Ten Days foi o primeiro contato de Frusciante com uma sonoridade mais eletrônica, como fica claro na maravilhosa “Murderers”.
John Mayer – Room for Squares
Antes de ser um galã certificado, John Mayer teve que começar em algum lugar. E apesar do início discreto com Inside Wants Out em 1999, o excelente Room for Squares colocou o cara no mapa de vez com o mega hit “Your Body Is a Wonderland”. Se por um lado isso lhe deu a fama, acabou tirando a atenção de canções muito melhores e que exibem sua incrível técnica no violão e na guitarra, como “Neon” e “Why Georgia”.
Los Hermanos – Bloco do Eu Sozinho
O segundo disco de estúdio da banda brasileira Los Hermanos é uma verdadeira declaração de independência.
Após o sucesso estrondoso do mega hit “Anna Julia” no álbum anterior, a banda foi pressionada pela gravadora para repetir a fórmula e entregar pelo menos um novo hit no sucessor de Los Hermanos, mas isso não aconteceu.
Ao contrário, a banda se isolou, mergulhou profundamente nas influências do rock alternativo e voltou com um disco que tem algumas das melhores canções de toda sua carreira, ainda que pouquíssimas sejam “comerciais”.
Ao final das contas, o Los Hermanos esgotou ingressos de estádios gigantescos pelo país há pouco tempo e a gravadora que chegou a recusar o disco, faliu logo depois.
Missy Elliott – Miss E… So Addictive
Verdadeiro ícone do Rap e inspiração para tantos nomes que hoje dominam a indústria, Missy Elliott já tinha alguma notoriedade mas despontou de vez com o incrível Miss E… So Addictive, em 2001. O sucesso foi embalado por “Get Ur Freak On”, que chegou com força ao mainstream e levou a cantora a um Grammy, mas o disco também produziu outros hits como “One Minute Man”, parceria com Ludacris.
Mogwai – Rock Action
Já relativamente experientes naquele momento, os escoceses do Mogwai trouxeram algumas inovações no incrível Rock Action. Apesar do nome, o disco introduziu o uso de sintetizadores e mais elementos eletrônicos e acabou se tornando um clássico da banda, em especial por conta de “Take Me Somewhere Nice”, até hoje uma das canções mais ouvidas do grupo.
Muse – Origin of Symmetry
Enquanto algumas bandas vinham experimentando com sonoridades eletrônicas, começava a surgir um grupo que incorporou esse elemento de forma totalmente natural. Claro que falamos do Muse, e é até difícil acreditar que o ótimo Origin of Symmetry chegou em 2001 quando ouvimos canções como “Bliss”, “Plug In Baby” e tantas outras que soam bem à frente de seus tempos.
Nas – Stillmatic
Depois de um período difícil em sua carreira, Nas voltou com tudo em Stillmatic. O disco de 2001 é um verdadeiro atestado ao poder das rimas do rapper, que voltou a abordar temas sociopolíticos em suas letras e com isso gerou sucessos como a emocionante “One Mic” e as dançantes “Rule” — que sampleia Tears for Fears — e “Got Ur Self A…”.
N*E*R*D – In Search of…
Você provavelmente conhece Pharrell Williams com os hits de sua carreira solo, mas o cara ganhou um respeito acima do comum na cena mundial graças ao seu trabalho com o N*E*R*D. A banda de Funk Rock trouxe canções sensacionais e bem pesadas como “Lapdance” e “Rockstar” em seu disco de estreia In Search of…, ajudando a estabelecer uma base de fãs por sua pegada totalmente nova.
Vale ressaltar que a versão mais famosa e mais disponível de In Search Of… é a lançada em 2002, em que os instrumentos eletrônicos foram substituídos pelos orgânicos. Então, não estranhe se o disco aparecer de novo na lista do ano que vem!
P!nk – Missundaztood
O Pop dos anos 2000, de forma geral, viu um abandono das guitarras e da instrumentação em geral que acompanhava os sucessos dos anos 90, por exemplo. Não é o caso de “Get This Party Started”, que ajudou P!nk a ganhar uma mega notoriedade e impulsionar as vendas de Missundaztood, disco que a colocou no mapa de vez para ter uma carreira sensacional.
P.O.D. – Satellite
Como falamos acima, daria para montar uma lista só com discos de Nu Metal. Ainda que estejamos filtrando, é impossível deixar de fora o Satellite, do P.O.D., um verdadeiro hinário para os fãs do gênero. O maior sucesso é “Youth of the Nation”, mas o mesmo trabalho ainda conta com “Boom”, “Alive” e a faixa-título, todos grandes hits do momento que fizeram o grupo cristão virar um fenômeno na época — ainda mais por ter sido lançado exatamente no dia do 11 de Setembro e pelo teor esperançoso e religioso das letras.
Radiohead – Amnesiac
É até difícil chamar Amnesiac de sucessor do aclamado Kid A, uma vez que os dois discos foram gravados na mesma sessão pelo Radiohead. A “segunda parte” chegou um ano depois da primeira e trouxe consigo mais excelentes canções, com forte destaque para “Knives Out”, “I Might Be Wrong”, “Pyramid Song” e “Life In a Glasshouse”, todas com uma pegada um pouco mais orgânica do que em Kid A mas sem abandonar o experimentalismo eletrônico.
Rammstein – Mutter
Os alemães do Rammstein já haviam se estabelecido como um dos grupos mais polêmicos do Metal mundial, e o ótimo Mutter capitalizou em cima disso com o lançamento de seis singles, todos relativamente bem sucedidos dentro dos padrões da indústria da música pesada. O maior destaque foi “Sonne”, mas canções como “Ich will” e “Feuer frei!” seguem sendo hinos para os fãs da banda ou do Metal Industrial no geral.
Rufio – Perhaps, I Suppose…
Há um tipo muito específico de Hardcore Melódico que se popularizou bastante e difere um pouco de bandas já conhecidas do público, com uma pegada um pouco mais “jovem” em especial na voz e com o instrumental ocasionalmente ainda mais acelerado do que o normal. O Rufio foi um dos grandes representantes dessa vertente, e Perhaps, I Suppose… é um clássico desse gênero graças a canções como “Still” e “Above Me”.
Semisonic – All About Chemistry
O Semisonic pode não ter conseguido capitalizar em cima do sucesso de “Closing Time”, seu maior hit lançado algum tempo antes, mas é impossível ouvir All About Chemistry e não se transportar direto para os anos 2000. Canções como “Chemistry” e “Get a Grip” parecem perfeitas para a trilha sonora de qualquer filme colegial da época.
Slipknot – Iowa
Enquanto algumas bandas do Nu Metal iam se distanciando um pouco do Metal e se aproximando mais do Rap, o Slipknot seguiu o caminho contrário. Depois de uma estreia com uma sonoridade razoavelmente equilibrada, Iowa explorou o lado mais pesado dos caras e produziu hits para os headbangers ao redor do mundo — entre eles estão alguns favoritos do público até hoje, como “People = Shit” e “The Heretic Anthem”.
The Strokes – Is This It
A febre absoluta do Indie Rock ainda iria demorar um tempinho para se estabelecer de vez, mas o The Strokes já começava seus trabalhos com o pioneiro Is This It. Trazendo influências que iam desde o Garage Rock até o New Wave, o disco virou uma espécie de Santo Graal do gênero e além de tudo produziu hits como “Last Nite” e “Someday”.
Sugar Kane – Por Nossa Paz
A banda curitibana Sugar Kane começou a sua carreira fazendo Hardcore Melódico e cantando em Inglês.
A primeira parte permaneceu, mas a segunda mudou logo no segundo disco, Por Nossa Paz, quando Capilé e sua trupe começaram a entoar faixas lendárias do underground brasileiro no bom e velho português.
Entre elas estão hinos da cena punk brasileira dos Anos 2000 como “Medo”, o som mais ouvido dos caras no Spotify. Disparado.
https://www.youtube.com/watch?v=tjpbY1l2-6w
Sugar Ray – Sugar Ray
Outra daquelas bandas que parece te transportar imediatamente para uma certa época, o Sugar Ray já estava em forte evidência no fim dos anos 90 por sucessos como “Fly” e “Every Morning”. O disco homônimo de 2001 manteve os caras relevantes por mais um tempinho, especialmente graças ao single “When It’s Over”, mas a bomba-relógio já estava prestes a detonar e isso não durou muito mais.
Sum 41 – All Killer No Filler
Dentro do Rock, não havia gêneros mais populares em 2001 do que o Pop Punk e o Nu Metal. E o Sum 41 pareceu unir os dois no ótimo All Killer No Filler, casa de hits como “Fat Lip” e “In Too Deep” que levaram os caras ao estrelato e abriram as portas para uma das bandas mais irreverentes e curiosas da década.
System of a Down – Toxicity
Talvez o disco mais importante de 2001.
O System of a Down pareceu aproveitar a onda do Nu Metal para fazer uma sonoridade que ia bem além no peso mas, ainda assim, conseguia chegar no mainstream. Toxicity ajudou bastante com isso graças a singles como a faixa-título e, claro, o mega hit “Chop Suey!”. Até hoje nos perguntamos como os caras conseguiram fazer as rádios de todo o mundo tocarem essas canções!
Thursday – Full Collapse
Uma nova onda do Emo vinha se formando com força nos EUA no início dos anos 2000, e o Thursday foi um dos grandes expoentes com o excelente Full Collapse. O hit underground “Understading in a Car Crash” é um clássico absoluto até hoje, e ajudou a estabelecer a banda como referência para tantas outras que vieram depois e (re)popularizaram o estilo.
Titãs – A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
Em 1997 a mais prolífica banda de Rock brasileira em toda história, Titãs, lançou o seu Acústico MTV e tomou conta do Brasil todo com versões desplugadas de clássicos.
Após o lançamento veio Volume Dois em 1998 com mais releituras, dessa vez em estúdio, e 1999 chegou com As Dez Mais, álbum com covers de nomes como Raul Seixas, Mamonas Assassinas, Lulu Santos e Tim Maia.
Após esse ciclo todo de releituras e versões, a banda voltou em 2001 com A Melhor Banda de Todos Os Tempos da Última Semana, mais um disco que mostra as diversas facetas do grupo e de seus integrantes à época.
Aqui estão alguns dos maiores sucessos comerciais da banda como a balada “Epitáfio” e a pérola de Nando Reis, “O Mundo É Bão, Sebastião”.
Outras canções como “Isso” e a faixa-título também abrilhantam um álbum essencial para entender as diversas fases dos Titãs.
Em tempo, o disco foi dedicado ao guitarrista e compositor Marcelo Fromer, morto em um acidente de trânsito em São Paulo poucos dias antes da banda iniciar as gravações.
TOOL – Lateralus
Os fãs do TOOL são quase parte de um culto, e grande parte disso se deve a todas as (supostas?) mensagens subliminares que envolvem o incrível Lateralus, sem dúvida uma obra-prima recheada de simbologia e conceito. Alguns fãs chegam até a se referir ao trabalho como “Presente Divino”, e você pode entender isso melhor por aqui.
Train – Drops of Jupiter
Se você for um pouco mais novo, deve conhecer o Train por conta do mega hit “Hey, Soul Sister”. Mas quase 10 anos antes o grupo comandado por Pat Monahan chegou a ganhar um Grammy de Melhor Canção de Rock pela faixa-título de Drops of Jupiter, disco que ajudou a banda a ganhar notoriedade e se estabelecer na cena.
Usher – 8701
Mais uma das “vítimas” do Napster e do compartilhamento ilegal de arquivos na internet, Usher atrasou seu disco previsto para chegar em 2000 e ele acabou virando 8701, que trouxe dois singles de extremo sucesso, “U Remind Me” e “U Got It Bad”. O trabalho não é o mais conhecido do cara, mas adicionou boas canções ao catálogo dessa verdadeira lenda do R&B.
Weezer – Weezer (The Green Album)
Dificilmente você vai ver alguém que diria que o disco verde do Weezer é o melhor da carreira da banda, mas é inegável que é um dos trabalhos mais icônicos de Rivers Cuomo e companhia.
“Island in the Sun”, com seus dois clipes oficiais, é até hoje um dos maiores sucessos dos caras, e o vídeo de “Hash Pipe” é uma atração por si só, marcando época na MTV e sendo fundamental quando revisitamos os anos 2000.
The White Stripes – White Blood Cells
Já com dois discos no catálogo, o The White Stripes ainda buscava sua chegada de fato ao mainstream. Isso aconteceu com mais força alguns anos pra frente, mas White Blood Cells foi um grande passo na direção certa: hits como “Fell in Love with a Girl” e “We’re Going to Be Friends” estiveram no trabalho, assim como a ótima “Hotel Yorba”.
- Listas
- Música
- POP
- Rap
- Aaliyah
- Aerosmith
- Alicia Keys
- Alkaline Trio
- Angra
- Bjork
- Blink-182
- Charlie Brown Jr.
- Converge
- CPM 22
- Daft Punk
- Dashboard Confessional
- Death Cab For Cutie
- Destiny's Child
- Drowning Pool
- Explosions In The Sky
- Fantômas
- Gorillaz
- Incubus
- Janet Jackson
- Jay-Z
- Jimmy Eat World
- John Frusciante
- John Mayer
- Los Hermanos
- Missy Elliott
- Mogwai
- Muse
- Nas
- nerd
- P.O.D.
- Pink
- Radiohead
- Rammstein
- Rufio
- Semisonic
- Slipknot
- Sugar Kane
- Sugar Ray
- Sum 41
- System Of A Down
- The Calling
- The Strokes
- The White Stripes
- Thursday
- Titãs
- Tool
- Train
- Usher
- Weezer