Ele chegou: 2021 está entre nós e, ainda que nem tudo que foi prometido está sendo cumprido, passos estão sendo dados em direção a um futuro melhor. Isso é ainda mais presente no mundo da música, com tantos de nós ansiosos pelos primeiros shows pós-pandemia.
É com grande prazer que damos as boas-vindas a esse novo ano com a nossa lista mensal de lançamentos de discos nacionais e internacionais que já virou tradição do TMDQA! — sempre ao final do mês, trazemos as nossas seleções entre tantos lançamentos importantes
Os inícios de ano são sempre períodos um pouco menos movimentados, ainda mais com as vacinações contra COVID-19 se iniciando em grande parte dos países do mundo e dando bons sinais para que eventualmente as turnês voltem a rolar, o que faz com que muitos artistas prefiram segurar seus materiais.
Ainda assim, separamos uma lista com 20 novos álbuns que chegaram neste mês e definitivamente mostraram que 2021 será um ano de muita música boa. Você confere a nossa seleção logo abaixo, que vai desde clássicos como Barry Gibb e Weezer até jovens revelações como Arlo Parks e Shame.
Divirta-se e aproveite também para começar a acompanhar o Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos!.
Por lá, toda sexta-feira, falamos sobre os assuntos mais comentados da semana e os principais lançamentos do dia!
Na playlist do TMDQA! você acompanha a inclusão de novos sons diariamente!
Anuel AA & Ozuna – Los Dioses
A música latina tem crescido e muito em sua força de mercado, e dois gigantes (que já haviam colaborado antes) resolveram se juntar para um disco completo. O resultado dessa parceria entre Anuel AA e Ozuna é o ótimo Los Dioses, uma pedida essencial para os fãs do reggaeton.
Arlo Parks – Collapsed in Sunbeams
Definitivamente um dos trabalhos mais esperados desse início de 2021, o disco de estreia da talentosíssima Arlo Parks é tudo que queríamos e mais um pouco. Em 12 canções, ela mostra por que é considerada uma das vozes mais promissoras da nova geração e vai além: já se consolida como realidade.
Ashnikko – DEMIDEVIL
Sem dúvidas uma figura marcante da nova geração, Ashnikko entregou sua primeira mixtape neste início de 2021 depois de diversos atrasos. Entre os destaques do trabalho estão a união interessante entre Pop, Rap e R&B e as parcerias com grandes nomes como Grimes, Kelis e Princess Nokia.
Baio – Dead Hand Control
O projeto solo do baixista Chris Baio, do Vampire Weekend, está de volta com um ótimo lançamento. Dead Hand Control já é o terceiro disco do cara que assume um protagonismo maior por aqui, explorando canções que certamente têm a identidade dançante e experimental de sua banda principal mas trazem forte influência do Folk e Country.
Barry Gibb – Greenfields: The Gibb Brothers’ Songbook (Vol. 1)
Recheado de convidados especiais como Dolly Parton, Sheryl Crow e Keith Urban, o novo trabalho do único membro sobrevivente dos Bee Gees é um verdadeiro tributo a uma carreira brilhante. Canções clássicas como “Words” e “How Deep Is Your Love” ganharam versões espetaculares e Barry Gibb, pelo visto, pretende fazer mais volumes do tipo. Esperamos que sim!
Black Pistol Fire – Look Alive
Unindo Rock and Roll e o Punk de garagem, o Black Pistol Fire já celebra 10 anos desde o lançamento de seu primeiro disco. Ainda assim, parece mais vivo do que nunca no ótimo Look Alive, que mostra a capacidade da banda do Texas de dar um tratamento novo a um gênero que parecia muito próximo de se esgotar.
The Dirty Nil – Fuck Art
Alternando entre riffs de Heavy Metal e vocais Pop, o The Dirty Nil é uma das boas surpresas desse início de 2021. Já chegando ao seu terceiro disco de estúdio, Fuck Art mostra que os canadenses sabem muito bem o que estão fazendo e vão te pegar desprevenido com um som certamente único.
Flux Pavilion – .wav
Parada obrigatória para os fãs de música eletrônica: depois de 5 anos, Flux Pavilion está de volta com seu segundo trabalho de estúdio. Certamente um dos discos mais interessantes para o gênero em 2021, .wav compila canções novas com outras nem tanto assim e é mais um tiro certo para um dos pioneiros do Dubstep que vem experimentando com outras vertentes.
Kota the Friend – Lyrics to Go, Vol. 2
Revelação do Rap nos últimos anos, Kota the Friend chegou para fazer barulho de vez com o excelente Lyrics to Go, Vol. 2. Com influências de Jazz e mais melódico do que muitos outros do gênero, o cara abraça seu estilo único sem medo e precisa de apenas 15 minutos para te conquistar.
Lonely the Brave – The Hope List
Belo nome do Rock Alternativo, o Lonely the Brave lançou um daqueles discos que parecem conter uma veia de esperança por dias melhores. The Hope List faz jus ao nome, e não é pra menos: dois dos integrantes do grupo estiveram na linha de frente do combate à pandemia, com muitas dessas emoções envolvidas se traduzindo nas canções.
Passenger – Songs for the Drunk and Broken Hearted
Se o que você está buscando é um violãozinho tranquilo para relaxar, Songs for the Drunk and Broken Hearted é a melhor pedida do momento. Já com 13 discos no catálogo, Passenger dá sequência à sua carreira espetacular e, como sempre, emociona e relaxa do começo ao fim.
Rhye – Home
Em sua união espetacular de Rock Alternativo, música eletrônica e experimentação, o Rhye encontra sua melhor forma no excelente Home, quarto trabalho de estúdio. Com direito a uma performance vocal invejável do líder Mike Milosh, o disco traz a já conhecida sonoridade sensual acompanhada de algumas novidades interessantes, como o uso de corais.
shame – Drunk Tank Pink
O shame surgiu como uma boa promessa há pouco tempo, e em pouco tempo já consolidou sua presença na ativa cena de Post-Punk Revival, muito forte no Reino Unido. O ótimo Drunk Tank Pink é um atestado de que os jovens chegaram para ficar e a sonoridade que remete ao passado (mas aponta para o futuro) vai te conquistar.
Sleaford Mods – Spare Ribs
Um dos grupos experimentais mais notáveis dos tempos recentes, o Sleaford Mods entregou exatamente o que se esperava em Spare Ribs. Em meio a sons eletrônicos propositalmente confusos estão belas melodias de voz, mensagens importantes e elementos que remetem ao Post-Punk — tudo isso sem que o trabalho soe apelativo ou forçado.
Steven Wilson – THE FUTURE BITES
O vocalista Steven Wilson, que consolidou sua carreira no Rock Progressivo com o Porcupine Tree, pode pegar muita gente de surpresa com o aguardado THE FUTURE BITES. O novo disco vem com grande influência de Prog, sim, mas incorpora elementos do Pop e do Rock Alternativo sem qualquer vergonha. E isso é ótimo!
Titãs – Titãs Trio Acústico
Um dos projetos mais legais da longa carreira dos Titãs, o Trio Acústico finalmente virou disco. Isso aconteceu através da junção dos 3 EPs anteriores, e de brinde ainda ganhamos uma versão sensacional de “Enquanto Houver Sol” com a participação de IZA.
Viagra Boys – Welfare Jazz
Mais uma da nova onda de bandas Post-Punk, o Viagra Boys vem da Suécia e com isso tem uma proposta um pouco diferente dos demais, com uma pegada mais agressiva que fica evidente em Welfare Jazz, segundo trabalho de estúdio dos caras e provavelmente um dos discos independentes mais interessantes de 2021.
Weezer – OK Human
Para quem esperava o disco de Heavy Metal do Weezer, temos uma surpresa: antes da chegada do trabalho em questão, a banda disponibilizou OK Human e a proposta é bem mais próxima do que estamos acostumados a ver de um dos grupos mais lendários do Rock Alternativo: refrães grudentos, versos poderosos e uma pitada na medida certa de experimentalismo para manter as coisas interessantes.
You Me at Six – SUCKAPUNCH
Apesar de ter surgido naquela onda de bandas “emo” do início dos anos 2000, o You Me at Six transcendeu a cena e estabeleceu sua própria identidade, ganhando notoriedade no meio do Rock Alternativo. SUCKAPUNCH já é o sétimo trabalho dos caras e dá sequência à fórmula que vem funcionando muito bem.
ZAYN – Nobody Is Listening
Não poderia faltar um dos discos Pop mais aguardados dos últimos tempos, né? Nobody Is Listening dá sequência à ótima carreira solo de ZAYN, e o ex-One Direction aparece bem confortável em sua mistura de Pop e R&B que já vem se tornando característica, mas ao mesmo tempo escapa da previsibilidade.