20 discos que você deveria ter ouvido em Janeiro

Titãs, Weezer, Shame, Arlo Parks, Barry Gibb, ZAYN e mais: veja lista de discos deste mês de Janeiro que você deveria ouvir!

20 discos que você deveria ter ouvido em Janeiro

Ele chegou: 2021 está entre nós e, ainda que nem tudo que foi prometido está sendo cumprido, passos estão sendo dados em direção a um futuro melhor. Isso é ainda mais presente no mundo da música, com tantos de nós ansiosos pelos primeiros shows pós-pandemia.

É com grande prazer que damos as boas-vindas a esse novo ano com a nossa lista mensal de lançamentos de discos nacionais e internacionais que já virou tradição do TMDQA! — sempre ao final do mês, trazemos as nossas seleções entre tantos lançamentos importantes

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Os inícios de ano são sempre períodos um pouco menos movimentados, ainda mais com as vacinações contra COVID-19 se iniciando em grande parte dos países do mundo e dando bons sinais para que eventualmente as turnês voltem a rolar, o que faz com que muitos artistas prefiram segurar seus materiais.

Ainda assim, separamos uma lista com 20 novos álbuns que chegaram neste mês e definitivamente mostraram que 2021 será um ano de muita música boa. Você confere a nossa seleção logo abaixo, que vai desde clássicos como Barry Gibb Weezer até jovens revelações como Arlo Parks e Shame.

Divirta-se e aproveite também para começar a acompanhar o Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos!.

Por lá, toda sexta-feira, falamos sobre os assuntos mais comentados da semana e os principais lançamentos do dia!

Na playlist do TMDQA! você acompanha a inclusão de novos sons diariamente!

Anuel AA & Ozuna – Los Dioses

A música latina tem crescido e muito em sua força de mercado, e dois gigantes (que já haviam colaborado antes) resolveram se juntar para um disco completo. O resultado dessa parceria entre Anuel AA Ozuna é o ótimo Los Dioses, uma pedida essencial para os fãs do reggaeton.

Arlo Parks – Collapsed in Sunbeams

Definitivamente um dos trabalhos mais esperados desse início de 2021, o disco de estreia da talentosíssima Arlo Parks é tudo que queríamos e mais um pouco. Em 12 canções, ela mostra por que é considerada uma das vozes mais promissoras da nova geração e vai além: já se consolida como realidade.

Ashnikko – DEMIDEVIL

Sem dúvidas uma figura marcante da nova geração, Ashnikko entregou sua primeira mixtape neste início de 2021 depois de diversos atrasos. Entre os destaques do trabalho estão a união interessante entre Pop, Rap e R&B e as parcerias com grandes nomes como Grimes, Kelis e Princess Nokia.

Baio – Dead Hand Control

O projeto solo do baixista Chris Baio, do Vampire Weekend, está de volta com um ótimo lançamento. Dead Hand Control já é o terceiro disco do cara que assume um protagonismo maior por aqui, explorando canções que certamente têm a identidade dançante e experimental de sua banda principal mas trazem forte influência do Folk e Country.

Barry Gibb – Greenfields: The Gibb Brothers’ Songbook (Vol. 1)

Recheado de convidados especiais como Dolly PartonSheryl Crow Keith Urban, o novo trabalho do único membro sobrevivente dos Bee Gees é um verdadeiro tributo a uma carreira brilhante. Canções clássicas como “Words” e “How Deep Is Your Love” ganharam versões espetaculares e Barry Gibb, pelo visto, pretende fazer mais volumes do tipo. Esperamos que sim!

Black Pistol Fire – Look Alive

Unindo Rock and Roll e o Punk de garagem, o Black Pistol Fire já celebra 10 anos desde o lançamento de seu primeiro disco. Ainda assim, parece mais vivo do que nunca no ótimo Look Alive, que mostra a capacidade da banda do Texas de dar um tratamento novo a um gênero que parecia muito próximo de se esgotar.

The Dirty Nil – Fuck Art

Alternando entre riffs de Heavy Metal e vocais Pop, o The Dirty Nil é uma das boas surpresas desse início de 2021. Já chegando ao seu terceiro disco de estúdio, Fuck Art mostra que os canadenses sabem muito bem o que estão fazendo e vão te pegar desprevenido com um som certamente único.

Flux Pavilion – .wav

Parada obrigatória para os fãs de música eletrônica: depois de 5 anos, Flux Pavilion está de volta com seu segundo trabalho de estúdio. Certamente um dos discos mais interessantes para o gênero em 2021, .wav compila canções novas com outras nem tanto assim e é mais um tiro certo para um dos pioneiros do Dubstep que vem experimentando com outras vertentes.

Kota the Friend – Lyrics to Go, Vol. 2

Revelação do Rap nos últimos anos, Kota the Friend chegou para fazer barulho de vez com o excelente Lyrics to Go, Vol. 2. Com influências de Jazz e mais melódico do que muitos outros do gênero, o cara abraça seu estilo único sem medo e precisa de apenas 15 minutos para te conquistar.

Lonely the Brave – The Hope List

Belo nome do Rock Alternativo, o Lonely the Brave lançou um daqueles discos que parecem conter uma veia de esperança por dias melhores. The Hope List faz jus ao nome, e não é pra menos: dois dos integrantes do grupo estiveram na linha de frente do combate à pandemia, com muitas dessas emoções envolvidas se traduzindo nas canções.

Passenger – Songs for the Drunk and Broken Hearted

Se o que você está buscando é um violãozinho tranquilo para relaxar, Songs for the Drunk and Broken Hearted é a melhor pedida do momento. Já com 13 discos no catálogo, Passenger dá sequência à sua carreira espetacular e, como sempre, emociona e relaxa do começo ao fim.

Rhye – Home

Em sua união espetacular de Rock Alternativo, música eletrônica e experimentação, o Rhye encontra sua melhor forma no excelente Home, quarto trabalho de estúdio. Com direito a uma performance vocal invejável do líder Mike Milosh, o disco traz a já conhecida sonoridade sensual acompanhada de algumas novidades interessantes, como o uso de corais.

shame – Drunk Tank Pink

shame surgiu como uma boa promessa há pouco tempo, e em pouco tempo já consolidou sua presença na ativa cena de Post-Punk Revival, muito forte no Reino Unido. O ótimo Drunk Tank Pink é um atestado de que os jovens chegaram para ficar e a sonoridade que remete ao passado (mas aponta para o futuro) vai te conquistar.

Sleaford Mods – Spare Ribs

Um dos grupos experimentais mais notáveis dos tempos recentes, o Sleaford Mods entregou exatamente o que se esperava em Spare Ribs. Em meio a sons eletrônicos propositalmente confusos estão belas melodias de voz, mensagens importantes e elementos que remetem ao Post-Punk — tudo isso sem que o trabalho soe apelativo ou forçado.

Steven Wilson – THE FUTURE BITES

O vocalista Steven Wilson, que consolidou sua carreira no Rock Progressivo com o Porcupine Tree, pode pegar muita gente de surpresa com o aguardado THE FUTURE BITES. O novo disco vem com grande influência de Prog, sim, mas incorpora elementos do Pop e do Rock Alternativo sem qualquer vergonha. E isso é ótimo!

Titãs – Titãs Trio Acústico

Um dos projetos mais legais da longa carreira dos Titãs, o Trio Acústico finalmente virou disco. Isso aconteceu através da junção dos 3 EPs anteriores, e de brinde ainda ganhamos uma versão sensacional de “Enquanto Houver Sol” com a participação de IZA.

Viagra Boys – Welfare Jazz

Mais uma da nova onda de bandas Post-Punk, o Viagra Boys vem da Suécia e com isso tem uma proposta um pouco diferente dos demais, com uma pegada mais agressiva que fica evidente em Welfare Jazz, segundo trabalho de estúdio dos caras e provavelmente um dos discos independentes mais interessantes de 2021.

Weezer – OK Human

Para quem esperava o disco de Heavy Metal do Weezer, temos uma surpresa: antes da chegada do trabalho em questão, a banda disponibilizou OK Human e a proposta é bem mais próxima do que estamos acostumados a ver de um dos grupos mais lendários do Rock Alternativo: refrães grudentos, versos poderosos e uma pitada na medida certa de experimentalismo para manter as coisas interessantes.

You Me at Six – SUCKAPUNCH

Apesar de ter surgido naquela onda de bandas “emo” do início dos anos 2000, o You Me at Six transcendeu a cena e estabeleceu sua própria identidade, ganhando notoriedade no meio do Rock Alternativo. SUCKAPUNCH já é o sétimo trabalho dos caras e dá sequência à fórmula que vem funcionando muito bem.

ZAYN – Nobody Is Listening

Não poderia faltar um dos discos Pop mais aguardados dos últimos tempos, né? Nobody Is Listening dá sequência à ótima carreira solo de ZAYN, e o ex-One Direction aparece bem confortável em sua mistura de Pop e R&B que já vem se tornando característica, mas ao mesmo tempo escapa da previsibilidade.

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