Como se não bastassem todas as histórias de abuso e manipulação envolvendo Marilyn Manson, ainda há mais esqueletos no armário do cantor e Evan Rachel Wood resolveu contar mais detalhes sobre o que passou durante seu relacionamento.
Conforme conta o BuzzFeed, a atriz usou o Instagram Stories para dizer que cresceu em uma família de judeus e que foi vítima de comportamentos antissemitas. Além disso, revelou que o cara chegava a desenhava suásticas para provocá-la:
Eu era chamada de ‘judia’ de uma maneira depreciativa. Ele desenha suásticas na minha mesa de cabeceira quando ele estava bravo comigo. Eu ouvia a ‘palavra com N’ [termo racista] várias e várias vezes. Todo mundo que estava a seu redor tinha que rir e participar. Se você não o fizesse — ou, Deus o livre, chamasse sua atenção — você se destacava e era abusado ainda mais.
Eu nunca tive tanto medo na minha vida.
A minha mãe é judia, e eu cresci com a religião. Porque [a minha mãe] se converteu e não era de descendência judia, ele dizia coisas como, ‘Assim é melhor’, porque eu não era ‘judia de sangue’
É… sentimos muito por todas as vítimas de Manson, é claro, além dos fãs do cantor que certamente devem estar bastante decepcionados com tantas atitudes repugnantes.
Marilyn Manson e casos de abuso
A atriz Evan Rachel Wood terminou seu noivado com Manson em 2010 e nesta última segunda-feira (1º de Fevereiro) falou abertamente sobre seu relacionamento com o músico.
Em sua publicação original no Instagram, Evan revelou que passou por uma “lavagem cerebral” e foi “manipulada para ser submissa”. Além disso, definiu Marilyn como um homem perigoso e declarou estar ao lado “das várias vítimas que não se silenciarão mais”.
Ela ainda compartilhou textos de outras mulheres como uma fotógrafa que trabalhou com Manson e relatou que ele aplica até mesmo “táticas de tortura” para controlar as pessoas. Outra ex-noiva do cantor, Rose McGowan, endossou todas as falas de Wood, mas uma terceira (Dita Von Teese) disse que não sofreu nada do tipo.
Ele negou todas as acusações e citou que seus relacionamentos íntimos sempre foram “inteiramente consensuais”. A cantora Phoebe Bridgers, por outro lado, disse ter ido na casa de Marilyn quando era adolescente e alegou que o cantor falava sobre um “quarto do estupro” em sua residência.
Após a denúncia, a gravadora Loma Vista se manifestou e anunciou o encerramento do contrato com o artista para a promoção do seu disco atual e que também não pretende realizar projetos futuros com ele, e você pode ler o comunicado aqui.
Marilyn também perdeu papéis em duas séries que participava.