O mundo do entretenimento parou quando Tom Hanks anunciou, em março de 2020, que estava infectado com o novo coronavírus. Agora, um estudo prova que o diagnóstico do ator foi fundamental para fazer com que os Estados Unidos entendessem a pandemia de fato.
Hanks foi uma das primeiras celebridades infectadas e acabou exposto ao vírus enquanto filmava a cinebiografia de Elvis Presley na Austrália. Sua esposa, a cantora Rita Wilson, também sofreu com a COVID-19 à época.
Um estudo da Penn State University mostra que os americanos ficaram mais conscientes ao saber da infecção do ator. 682 pessoas foram entrevistadas e 90% delas admitiram que mudaram as suas atitudes e comportamentos em relação ao vírus.
Jessica Gall Myrick, professora na Penn State, declarou em comunicado (via NME):
Há um crescente corpo de pesquisas sobre como o comportamento das celebridades e as postagens nas redes sociais podem afetar a saúde pública. Esta pesquisa foi diferente, porque pudemos lançar nosso estudo muito rápido e coletar os dados da pesquisa um dia após a postagem de Hanks sobre seu diagnóstico.
As celebridades podem ter um alcance enorme, muitas vezes mais do que cientistas ou médicos ou até o departamento nacional de saúde. Se eles estão encorajando uma mudança positiva no comportamento de saúde, isso pode servir como uma intervenção de saúde pública de fato.
Aí sim, hein?