Música

Uma dose de tequila: prisão de Bruce Springsteen levanta suspeita sobre ação policial

Novas informações sobre a prisão de Bruce Springsteen por dirigir "embriagado" apontam para uma possível ação excessiva da polícia dos EUA. Entenda!

Bruce Springsteen dirigindo
Reprodução/YouTube

A gente te contou aqui no TMDQA! recentemente sobre como Bruce Springsteen foi preso em Novembro de 2020 por dirigir embriagado e está respondendo judicialmente pelo caso agora.

Acontece que, conforme novas informações do New York Post (via CoS), “The Boss” pode ter sido vítima de uma ação excessiva da polícia dos Estados Unidos.

O músico de 71 anos teria cooperado totalmente com os oficiais envolvidos na sua prisão, mas a publicação afirma que o seu teste do bafômetro indicou uma concentração de 0.02 de álcool em seu sangue — isso equivale a um quarto do que é permitido no estado de Nova Jérsei, onde aconteceu toda a situação.

Post conta que, de acordo com uma fonte do mundo da música, Springsteen estava andando de moto por um parque federal no estado quando foi abordado por fãs e parou para tirar fotos. Daí, um deles ofereceu ao músico uma dose de tequila e ele aceitou, bebendo e voltando a dirigir imediatamente.

A fonte conta que um policial estava presente no parque e observou a cena, “imediatamente parando Springsteen quando ele começou a dirigir”. A conduta de ambos será analisada em um tribunal federal em breve.

Que situação, hein?

Bruce Springsteen e comercial da Jeep

Vale lembrar que nos últimos dias Springsteen estrelou um comercial pela primeira vez em sua carreira, e por uma coincidência do destino a peça em questão era da marca Jeep.

A estreia veio no Super Bowl e mobilizou a Internet, que promoveu uma discussão acalorada sobre a propaganda. Isso porque, no vídeo, ele pede para que os Estados Unidos sejam “reunidos” após a polarização política que dividiu o país recentemente.

De um lado, seguidores da esquerda dizem que o comercial tem elementos claros da direita e do conservadorismo, além de exagerar no uso de itens religiosos. Do outro, seguidores da direita consideram que as visões de Bruce, que já criticou o ex-presidente Donald Trump várias vezes, são de “extrema esquerda”.

Agora, não tem mais discussão: a Jeep tirou o vídeo do ar depois da polêmica recente, citando em um comunicado que “a mensagem de comunidade e união é tão relevante quanto sempre” mas que o mesmo se aplica à mensagem de que “beber e dirigir nunca pode ser aceito”. A empresa descreveu a medida como uma “pausa” na campanha, ao menos inicialmente.