Há exatos 25 anos o Brasil perdia os Mamonas Assassinas em um acidente trágico

Em 02 de Março de 1996, o avião que levava os músicos do Mamonas Assassinas se chocou contra a Serra da Cantareira e matou todos a bordo.

Mamonas Assassinas

No dia 02 de Março de 1996 uma das carreiras mais impressionantes da história da música brasileira chegou ao fim com a tragédia que atingiu os Mamonas Assassinas.

Há exatos 25 anos, todos os integrantes da banda morreram após o jatinho onde estavam se chocar contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, perto do destino final que era Guarulhos.

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Vindos de Brasília, os músicos chegariam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos para já no dia 03 embarcar para Portugal no que seria o início de uma carreira internacional, mas isso não foi possível.

O Acidente

Naquele fatídico Sábado, Dinho, Júlio Rasec, Sérgio, Samuel e Bento estavam em um Learjet que se chocou contra a Cantareira às 23 horas e 16 minutos.

O avião já deveria ter pousado em Guarulhos mas realizou um procedimento conhecido como “arremetida”, que é quando o piloto não consegue pousar no aeroporto e decola novamente para realizar outra aproximação e chegar ao solo com segurança.

Essa manobra foi realizar por uma soma de diversos fatores que são amplamente explicados no canal Aviões e Músicas, em vídeo que pode ser visto logo abaixo.

Entre outras questões que contribuíram para o insucesso no procedimento e o acidente, houve a fadiga do piloto, o desconhecimento do copiloto em relação à aeronave, falhas de comunicação com a torre de controle e mais.

A Carreira

https://www.youtube.com/watch?v=Kp4Pcv6BiEU

Para quem não viveu a época, é até difícil entender o impacto do quinteto que havia surgido justamente em Guarulhos.

Com letras engraçadas, muitos palavrões e uma alta carga do “politicamente incorreto”, os Mamonas se transformaram na banda de Rock Nacional mais celebrada da época, carregando multidões de fãs jovens e mais velhos e batendo cartão em todos os programas de TV possíveis das maiores emissoras do país.

O único disco do grupo, Mamonas Assassinas, foi lançado em 1995 e tinha hits como “Pelados em Santos”, “Vira-Vira”, “Robocop Gay” e “Sábado de Sol”.

Essa última era uma cover da banda Baba Cósmica, que tinha como baterista o produtor Rafael Ramos, responsável pela descoberta do grupo.

Na época, seu pai João Augusto Soares era o diretor artístico da gravadora EMI e recebeu a sugestão do filho para que contratasse o grupo, o que acabou fazendo. Dali em diante, tudo tornou-se gigantesco para os jovens que iniciaram a carreira como a banda Utopia.

O Legado dos Mamonas Assassinas

Havia pouco material inédito gravado pela banda além das canções que estão no primeiro e único disco.

Algumas demos e gravações ao vivo foram lançadas ao longo do tempo, mas o que ficou eternizado foi o conjunto disponibilizado ali, através das 14 canções.

Não à toa, mesmo sem lançamentos impactantes há mais de 25 anos, o grupo tem 700 mil ouvintes no Spotify e o interesse a respeito dele vem se renovando de geração pra geração, tanto que muita molecada está descobrindo seus sons e celebrando a obras dos caras.

Que assim seja!

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