Cultura

"Presença maligna": em vídeo, Rodolfo Abrantes fala sobre shows de Slayer e Marilyn Manson

Em vídeo postado no YouTube, Rodolfo Abrantes relembra show do Raimundos, fala sobre "trevas" e sentimento ao ver Slayer e Marilyn Manson no palco.

Rodolfo Abrantes e Slayer
Foto do Slayer por Stephanie Hahne / TMDQA!

Não é segredo pra ninguém que desde que deixou os Raimundos, o ex-vocalista Rodolfo Abrantes mergulhou de cabeça na religião.

Em 2021, a sua saída da banda completa 20 anos, e recentemente todo mundo pôde ver que ele e Digão, guitarrista da formação original que assumiu os vocais no seu lugar, se reconciliaram e passaram a trocar afagos dizendo que tudo estava novamente bem.

Na época da saída de Rodolfo, Digão havia ficado bastante insatisfeito com a decisão e chegou a falar algumas vezes sobre a decepção do que havia acontecido na banda.

Rodolfo, Slayer e Marilyn Manson

Acontece que aparentemente mesmo antes de se converter e deixar o Raimundos, Rodolfo Abrantes já vinha sentindo “sinais” do que chamou de “presença maligna” em shows de Slayer e Marilyn Manson.

Um novo vídeo postado há poucos dias no YouTube pelo usuário Dior Elias mostra o cara relembrando a passagem da sua banda pelo festival Monsters Of Rock, dizendo:

Eu me lembro de um festival que eu fui no estádio do Pacaembu, chamava Monsters of Rock. E naquela noite a minha banda tocou.

E teve uma banda americana que é declaradamente satanista que era o Slayer. E eu fui assistir ao show do Slayer do palco… do palco não, do público.

Eu fui até a torre de som, eu conhecia os caras da técnica e fiquei ali na torre de som e fui assistir ao show do Slayer dali.

Cara, eu tava na fase mais doida da minha vida, na fase mais ‘trevas’ da minha vida. E eu me lembro que quando o show dos caras começou, quando começou a tocar um som de guitarras e vozes tocando ao contrário…

Eu me lembro que apareceu uma luz vermelha no palco e então uma luz verde iluminando os caras daquela banda…

Cara, eu senti uma presença maligna tão forte que eu saí da torre de som e fui me esconder, praticamente me esconder no camarim. Não era muito comum eu ter esse tipo de experiência, mas eu estava ‘em trevas’ e pude discernir que uma presença terrível chegou naquele lugar.

O músico evangélico então, continua:

Tive uma experiência semelhante em um festival que eu fui na Califórnia quando um cara chamado Marilyn Manson subiu pra tocar.

Muita gente achava esse cara mó comédia, tipo, meu, o cara tocou de calcinha, coisa mais feia do mundo…

O álbum que ele tava lançando na época se chamava ‘Superstar Antichrist’, ou seja, ‘Superstar Anticristo’. E cara, isso tem um peso, eu me lembro que quando ele subiu no palco pra tocar, eu senti a mesma presença que tinha sentido naquele evento.

Sobrou Até Pro Funk

Ao final do vídeo, Rodolfo aparece falando sobre o Funk, e diz:

Se você for num show de baile funk onde tá todo mundo querendo transar e querendo fazer sexo com qualquer coisa que se mova, você vai sentir o peso disso.

Por que eu to falando dessas coisas? Porque quando você canta o que você vive, isso traz peso, isso traz uma presença que é inegável.

O vídeo então é cortado e não dá para saber se há mais declarações a respeito após a última frase.

Que tal? Concorda?

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