Ontem a Internet brasileira virou de cabeça para baixo quando recebemos a notícia de que o STF havia anulado as condenações de Lula na Lava Jato.
Com o ato do Ministro Fachin, o ex-presidente do Brasil ganha seus direitos políticos de volta e agora está elegível para qualquer cargo no país, incluindo o de Presidente da República.
Se Luiz Inácio Lula da Silva será candidato em 2022 pelo PT, ainda não sabemos, mas o que sabemos é que tudo que cerca a operação Lava Jato será cada vez mais abordado nos próximos dias.
Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Wagner Moura e Mais
Isso porque nos últimos meses foram divulgadas diversas mensagens entre o juiz Sérgio Moro e o promotor Deltan Dallagnol, mostrando, no trabalho jornalístico que ficou conhecido como “Vaza Jato”, que os dois vinham trabalhando e se comunicando além do que é comum entre acusação e juiz para que Lula fosse condenado em processos da operação.
Por conta disso, diversas personalidades assinaram um manifesto pedindo para que Moro, ex-Ministro da Justiça do governo Bolsonaro, seja julgado no Supremo Tribunal Federal em uma ação de suspeição que já tramita na Segunda Turma do STF.
Muitos viram a decisão de Fachin como uma forma de “salvar” a pele de Moro, tirando o julgamento de Lula de Curitiba e o levando para Brasília, mas há diversos colegas do Ministro que querem que a ação de suspeição continue a ser julgada.
Um manifesto criado antes mesmo da decisão de ontem (08) pede para que o STF ande com o julgamento e a Folha reportou que ele já conta com assinaturas de políticos como Rodrigo Maia (DEM) e Ciro Gomes (PDT).
Além deles, personalidades como Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Wagner Moura, Felipe Neto, Casagrande e Gilberto Gil também engrossaram o caldo com assinaturas ao lado de outros políticos como Eduardo Paes (DEM) e Guilherme Boulos (PSOL).
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