Fernando 3D explica como funcionou a tecnologia de deepfake em clipe do Tropkillaz

O diretor de arte Fernando 3D participou do clipe de "Oooh (I Like It)!", do Tropkillaz e contou sobre o processo de deepfake.

Fernando 3D

O conceito de deepfake tem sido amplamente divulgado nos dias atuais. A tecnologia consiste na produção de vídeos falsos, mas realistas, através de inteligência artificial.

Sendo assim, é possível colocar o rosto de uma pessoa no lugar de outra, em situações que a primeira nunca havia experimentado antes. É o que acontece no novo clipe da dupla Tropikillaz, “Oooh! (I Like It)!”, dirigido por Marco Loschiavo.

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No vídeo, a partir dos efeitos criados por Fernando 3D e Leandro “Na Pratica”, os DJs e produtores brasileiros André Laudz e Zé Gonzales, que formam o duo, tem seus rostos inseridos nos rostos de outras pessoas.

Continua após o vídeo

Processo inédito no país

Este foi o primeiro clipe brasileiro inteiramente produzido com imagens em deepfake.

Fernando 3D conta que o vídeo remete a cenas dos anos 60, 70 e 80, e que o grande desafio “foi o número de deepfakes inseridos e a serem usados em um clipe”.

Loshiavo também comentou sobre o assunto: “Descobri os caras que dominam a tecnologia, o Fernando 3d e Leandro ‘Na Pratica’ que são especialistas no assunto. Eles têm vasta experiência em VFX , tecnologia e desenvolvem projetos que envolvem I.A. com o Bruno Sartori. Para este trabalho eles tiveram que criar um software exclusivo para o clipe”.

Fernando 3D ainda lembra que, para completar os efeitos especiais, foram inseridas animações da era Soul Train da televisão nos Estados Unidos e motions psicodélicos.

“Foi uma honra participar da produção desse clipe, aliás, nessa era de pandemia foi cada um dentro do seu escritório. Inúmeras reuniões via vídeo conferência e varando madrugadas para concluir o clipe com perfeccionismo e humor”, finaliza o diretor de arte.

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