Há 39 anos, Iron Maiden fazia história com o clássico "The Number of the Beast"

Há 39 anos, o Iron Maiden se imortalizava na história do Heavy Metal com a chegada do icônico e revolucionário "The Number of the Beast". Relembre!

Iron Maiden - The Number of the Beast
Iron Maiden – The Number of the Beast

666: para alguns, o número demoníaco. Para outros, o número quase sagrado que representa o Heavy Metal, e tudo isso por conta do Iron Maiden.

Há exatos 39 anos, em 22 de Março de 1982, a banda britânica revolucionava a música pesada com a chegada de The Number of the Beast. O disco se tornou um marco não apenas por seu instrumental forte e poderoso que expandia a sonoridade dos trabalhos anteriores, mas também pelas letras provocativas e com conotações religiosas que geraram revoltas em diversos lugares do mundo.

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Ainda que a banda tenha se inspirado mais em filmes de terror do que no satanismo, extremistas religiosos estavam convencidos de que o Maiden tinha associações com o demônio, chegando aos seus limites quando o single homônimo do disco de 1982 se tornou um mega sucesso.

Apesar da canção não trazer nenhum tipo de exaltação e ser mais próxima à Bíblia do que ao satanismo, protestos surgiram com força em países como os EUA e alavancaram o Iron Maiden a um novo nível de fama — a cada disco queimado pelos fanáticos, certamente um jovem se tornava mais fã ainda dos astros do Metal.

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Iron Maiden e The Number of the Beast

39 anos depois, The Number of the Beast segue como uma obra-prima do Heavy Metal. Além da faixa-título, um clássico atemporal, praticamente todas as canções se tornaram parte integral do catálogo dos caras, com músicas como “Run to the Hills” e “Hallowed Be Thy Name” conseguindo status de hinos pouco tempo após o lançamento.

Musicalmente, é difícil pensar em outro disco no qual o Iron esteja tão afiado musicalmente. Claro, Powerslave é considerado pela maioria como o melhor da banda e há inúmeros motivos para isso, mas Number of the Beast tem um senso de crueza que nunca mais se repetiu na carreira da banda.

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Essa pegada mais crua vinha dos trabalhos anteriores, ainda com Paul Di’Anno na voz, e a chegada de Bruce Dickinson juntamente à maior participação de outros membros não chamados Steve Harris nas composições fez com que o Iron encontrasse a sua sonoridade tão aclamada. E é esse disco que praticamente registra esse processo e atesta essa evolução, mantendo a agressividade dos trabalhos anteriores e somando as características que viriam a marcar a carreira dos britânicos.

Neste dia 22 de Março, portanto, não há nada melhor para um fã do Heavy Metal fazer do que relembrar esse trabalho que abriu tantas portas e transformou a música de tantas formas diferentes!

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