Não há dúvidas de que uma das perguntas que músicos mais recebem é sobre as origens do nome de suas bandas. Por algum motivo, essa questão nunca foi muito presente na carreira do KISS — talvez pela simplicidade ou por qualquer outro motivo que seja, parece que boa parte dos fãs e repórteres só aceitaram o nome.
Além disso, circulava há décadas uma história de que a ideia surgiu para Paul Stanley por conta de uma antiga banda do baterista Peter Criss. Ele mencionou aos novos colegas, lá nos anos 70, que tinha tocado com uma banda chamada LIPS (Lábios) e isso fez com que Stanley decidisse por KISS (Beijo), quase como uma paráfrase do outro nome.
Acontece que, em uma nova entrevista com o The Project (via Blabbermouth), alguém finalmente fez essa pergunta e o próprio Stanley deu uma versão bem diferente da que estamos acostumados a ouvir. Ele explicou:
Eu achei que era algo que iria soar familiar não importa onde você estivesse no mundo. Era meio que o tipo de nome onde uma palavra como essa, você diria tipo, ‘Ah, eu ouvi falar do KISS.’ E também tinha tantos significados diferentes — um beijo apaixonado, um beijo da morte, qualquer outra coisa. Então era uma palavra que eu acho que estava aberta para interpretação. E eu acho que funcionou, certo? Estamos aqui, sei lá, 48 anos depois? Algo assim. Mas quem está contando?
Vale lembrar que, antes de decidir o nome definitivo, a banda chegou a se chamar Wicked Lester por um tempo quando foi fundada por Stanley e Gene Simmons. Dado tudo que aconteceu depois disso, independentemente da explicação definitiva, difícil dizer que o cara errou, né?
Você pode ver essa conversa de Paul na íntegra pelo vídeo abaixo.