O tempo passa e lá se vão 30 anos desde o lançamento do único disco do Temple of the Dog, um dos maiores projetos do Grunge.
Lançado em 16 de abril de 1991, o álbum veio como uma homenagem a Andrew Wood, vocalista do Mother Love Bone e nome gigante da cena de Seattle. Na formação da banda, todos eram seus amigos: desde Chris Cornell, nos vocais, até Matt Cameron, na bateria.
Cornell, especificamente, era colega de quarto de Wood, e foi o que mais sentiu sua morte. Andrew se foi jovem demais, aos 24 anos, vítima de uma overdose de heroína.
Sem muitas pretensões de fato, os membros se uniram no estúdio para gravar as músicas que escreveram pensando no amigo. Cornell, encabeçando a trupe, acabou chamando mais um nome que ainda seria gigante para fazer parte do projeto: Eddie Vedder, que empresta sua voz à icônica “Hunger Strike”.
Continua após o player
Quando lançado, o disco não fez tanto barulho — mas foi ele que “fechou negócio” para uma das maiores bandas que saíram daquela cena nos anos 90.
Isso porque, enquanto o projeto acontecia, o Pearl Jam já estava preparando seu disco de estreia, Ten, também lançado em 1991. Foi o sucesso deste trabalho que acabou alavancando também o álbum do Temple of the Dog, hoje um verdadeiro marco na história do Grunge.
Reunião e fim
Depois de acabar em 1992, quando cada banda seguiu seu rumo, o grupo voltou à ativa em 2016 para uma turnê comemorativa de 25 anos do disco. À época, até música inédita rolou durante os shows, e os membros nunca descartaram um novo álbum.
Infelizmente, no ano seguinte morreu Chris Cornell, vítima de um suicídio, dando fim a qualquer chance de uma nova reunião.
Ouça Temple of the Dog logo abaixo.