Há exatos 40 anos, em 11 de Maio de 1981, o lendário Bob Marley nos deixava vítima de um câncer que afetou diversas partes do seu corpo, incluindo cérebro e pulmões.
Esta mesma data hoje é celebrada no Brasil como o Dia Nacional do Reggae, em uma homenagem que entrou em vigor no dia 14 de Maio de 2012 com o objetivo de celebrar não apenas a obra de Marley mas toda a importância cultural do Reggae. A data foi criada a partir da Lei 12.630, assinada pela presidente Dilma Rousseff.
Incorporado aos ritmos brasileiros por inúmeros grandes nomes da nossa música como Gilberto Gil e Chico César, o Reggae se tornou parte da cena nacional e Marley é sem dúvidas o maior responsável pela expansão de um gênero que poderia ter permanecido ilhado.
A maior prova dessa influência é que, até hoje, surgem diversas homenagens à importância de Bob — como a que realizou a banda Mato Seco, expoente do gênero por aqui que acaba de lançar a canção “Carta da Humanidade” como uma celebração dessa data tão especial.
Continua após o vídeo
40 Anos sem Bob Marley
É claro que essa é apenas uma em meio à chuva de homenagens ao lendário músico que acontece não apenas hoje, mas todos os dias. Seu legado segue muito vivo tanto com seus filhos — alguns dos quais, como Ziggy Marley, são músicos — quanto com novas produções que reimaginam a música de Bob, como um musical que deve estrear este ano.
O mês de Maio também marca o último lançamento de Bob em vida. O disco Uprising chegou em 1980 e viu o músico embarcar em turnê pela última vez, passando por países como a Itália — onde fez o maior show da sua carreira para 100 mil pessoas em Milão — e Estados Unidos, onde ele colapsou enquanto corria pelo Central Park e viu o fim se aproximar.
Seu último show aconteceu em Pittsburgh, no dia 23 de Setembro de 1980, e Bob infelizmente passou o resto da vida lidando com a doença que lhe tirou a vida aos 36 anos de idade.
Hoje, no entanto, só nos resta celebrar a vida lembrando do ensinamento de Marley ao se despedir de seu filho Ziggy: “o dinheiro não pode comprar vida”.