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Soulja Boy será julgado por agredir e coagir violentamente mulher grávida

Uma ex-companheira do rapper Soulja Boy denunciou o músico por sete crimes, incluindo agressão e coerção, quando ela estava grávida. Veja mais.

Soulja Boy
Foto via Wikimedia Commons

O rapper Soulja Boy está com problemas na Justiça depois de ser denunciado por uma série de crimes cometidos contra sua ex-parceira.

Famoso nos anos 2000 pelo hit “Crank That (Soulja Boy)”, ele já chegou a ser preso anteriormente mas deve ser julgado novamente em breve por sete crimes, incluindo violência doméstica, negligência, agressão sexual e violência motivada por gênero.

De acordo com a advogada Neama Rahmani (via Rolling Stone), a mulher que não teve seu nome revelado tem “sorte por ter sido capaz de escapar o reino de terror e abuso doméstico” do cantor, mas ainda “luta para reconstruir sua vida enquanto lida com estresse, medo e humilhação” após anos no “cativeiro mental e emocional” de Soulja.

A publicação internacional obteve acesso ao processo, que mostra que a grande maioria dos casos aconteceu entre 2015 e 2019, apesar do relacionamento ter iniciado em 2007. Ainda de acordo com os documentos, a mulher estava grávida do rapper em 2015 quando ele ficou “irado e violento” durante uma conversa e começou a “socar a mulher em seu rosto e peito até que ela não pudesse mais ficar em pé”.

As agressões continuaram e causaram um aborto, além de ter gerado a necessidade de um procedimento para lidar com as consequências dos atos ao corpo da mulher. Ele estaria ciente da gravidez naquele momento e os abusos seguiram acontecendo por anos, incluindo ameaças de agressão caso ela não atendesse às “demandas sexuais” do artista.

A última ocasião reportada no relatório foi em Fevereiro de 2019. Na época, a mulher já tinha saído da casa do músico e ele foi até a casa dela para tentar recuperar o relacionamento; diante de negativa da ex-companheira, Soulja teria “agarrado com força o pescoço [da mulher] e a enforcado enquanto ameaçava sua vida”.

Torcemos para que a justiça seja feita.