Antes da pandemia, o cantor e compositor Paulinho Moska percorreu a América Latina para mais um de seus incríveis projetos que celebram o encontro e a colaboração.
Ele esteve em doze lindas cidades hermanas, como Montevidéu, Buenos Aires, Santiago e Bogotá. Parecendo prever a importância maior ainda que a arte e a ciência ganhariam em 2020 e 2021, Moska entrevistou músicos e pesquisadores desses países.
Em cada local, ele também compôs uma canção e criou um símbolo para virar tatuagem em seu corpo. O resultado disso está na série Tu Casa Es Mi Casa, que já está inteira disponível na HBO GO.
Moska conversou com o podcast Tenho Mais Discos Que Amigos! em áudio e vídeo (confira mais abaixo) sobre esse projeto, que ao ser lançado, acabou esbarrando com o negacionismo e a desvalorização do artista.
Arte e ciência são as verdadeiras produtoras de mundos novos. É graças à ousadia artística e à pesquisa científica que a gente vai transformando o mundo. Porque se dependesse de outras práticas conservadoras, como a religião e a política, não sairíamos do lugar. A arte é a própria liberdade viva da vida que vai se refazendo. Para a série ‘Tu Casa Es Mi Casa’, cada vez que eu entrevistava um cientista, vê-lo falar com paixão e entusiasmo sobre a área dele despertava esse mesmo entusiasmo em mim. Os cientistas são verdadeiros poetas, porque quando falam sobre suas práticas, a paixão transborda.
Viagem de Paulinho Moska em Áudio e Vídeo
Essa entrevista também passou pelas raízes latino-americanas que muitas vezes o brasileiro nega, as similaridades políticas dos países do continente e o poder do abraço, que Paulinho Moska chamou de “moeda de ouro” em tempos pandêmicos.
Você pode assistir um trecho abaixo, no canal do YouTube do TMDQA!, e ouvir o episódio completo no player na sequência, ou no seu app de podcast preferido. Siga e comente no Instagram @podcasttmdqa.