Eric Clapton detona vacina contra COVID-19 e “propaganda da imprensa"

Eric Clapton revelou detalhes das reações que sofreu após ser imunizado contra a COVID-19 com a vacina Oxford/AstraZeneca e criticou campanhas. Veja.

Eric Clapton no Acústico MTV
Reprodução/YouTube

Após lançar uma canção anti-lockdown, Eric Clapton voltou a falar sobre a pandemia do Coronavírus e causar polêmica com o assunto.

O guitarrista revelou ter sofrido com reações “desastrosas” no corpo após ser imunizado contra a COVID-19 com a vacina Oxford/AstraZeneca — na verdade, o que ele sentiu não vai muito além dos efeitos colaterais mais comuns do imunizante, todos previstos em bula.

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Segundo informações da Rolling Stone (via CoS), a declaração do artista foi feita em uma carta enviada ao ativista anti-lockdown, Robin Monotti Graziadei, que a compartilhou em seu Telegram com permissão de Clapton.

O músico tomou em Fevereiro deste ano a primeira dose da vacina e disse que “imediatamente teve reações graves que duraram dez dias”. Depois disso, revelou que sua reação à segunda dose foi ainda pior e se declarou indignado:

Cerca de seis semanas depois, recebi a oferta e tomei a segunda dose da AZ [vacina AstraZeneca], mas com um pouco mais de conhecimento dos perigos. Desnecessário dizer que as reações foram desastrosas, minhas mãos e pés estavam congelados, dormentes ou queimando, e praticamente inúteis por duas semanas, eu temi nunca mais tocar (eu sofro de neuropatia periférica e nunca deveria ter chegado perto da agulha). Mas a propaganda dizia que a vacina era segura para todos.

Eric Clapton e a COVID-19

Ao longo do último ano, o guitarrista tem discordado das leis de bloqueio relacionadas à pandemia e a experiência com a vacinação o levou a questionar a segurança e a eficácia das vacinas.

Vale lembrar que todos os estudos feitos com relação aos imunizantes disponíveis atualmente foram fruto de muitas pesquisas e muito trabalho de alguns dos maiores cientistas do planeta, permitindo que hoje tenhamos alguma esperança de sair desses tempos tão complicados graças à existência das vacinas que podem finalmente controlar a doença.

Na mensagem enviada ao ativista, o músico ainda citou a letra de “Where Have All the Rebels Gone”, sua segunda colaboração com Van Morrison, que também não simpatiza com as restrições determinadas pelos protocolos contra COVID-19.

O trecho usado por Clapton diz:

Não é agressivo ou provocativo, apenas uma pergunta: ‘Para onde foram todos os rebeldes? / Escondidos atrás das telas de seus computadores / Onde está o espírito, onde está a alma? / Para onde foram todos os rebeldes?’

Ele ainda acrescentou:

Tenho sido um rebelde toda a minha vida, contra a tirania e a autoridade arrogante, que é o que temos agora, mas também anseio por comunhão, compaixão e amor, e isso encontro aqui … Acredito que com essas coisas podemos prevalecer.

Clapton e Morrison ainda disponibilizaram em Dezembro do ano passado uma música em que fazem uma comparação absurda entre o lockdown e a escravidão. Complicado.

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