O cantor, compositor e multi-instrumentista carioca Cs Loverboy lançou nas plataformas digitais seu segundo álbum, Memória Colorida.
O trabalho de estúdio apresenta oito canções que dialogam com sentimentos diversos que o atual período pandêmico provoca, em uma sonoridade que transita entre a música brasileira e a psicodelia.
“O álbum foi feito todo durante a pandemia, um momento onde fomos obrigados a encarar o nosso ‘eu interior’ e lidar sem desculpas com diversas emoções. Então o trabalho conta sobre a nossa relação com esse mix de sentimentos, emoções e memórias que vieram à tona nesse momento. Reflete sobre como lidar com elas, e principalmente como deixar as ‘memórias coloridas’ irem embora, em paz,” explica o músico, que em 2018 estreou com o disco Amarelo Primavera.
“São oito faixas que apresentam um universo intimista e passeiam numa montanha russa de sentimentos, desde explosivos, resilientes, românticos e melancólicos. O disco apresenta com clareza essa tentativa de descrever com delicadeza os seus sentimentos e entregar em forma de ondas sonoras para os seus ouvidos,” completa ele, que fundou a banda Os Jardineiros Esfomeados.
Vittória Braun e Rafael Lorga
A dupla Vittória Braun e Rafael Lorga divulgou nas plataformas de streaming o álbum Salto no Breu.
O disco apresenta dez faixas e foi realizado com recursos do edital Retomada Cultural RJ, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.
O trabalho de estúdio sucede o EP de estreia Alargar o Mundo, lançado em 2019, e traz a canção “Jornada”, primeira música de trabalho do álbum.
“De repente, a gente se deu conta de que não iria mais circular. A música veio dessa vontade de sair, seguir e sonhar. Ir sem medo do que virá, sem saber pra onde vamos, mas sabendo que não andamos sós. A canção brotou desse turbilhão de sentimentos. Iara mandou as duas primeiras estrofes lá atrás e retomei agora, movido pelo desejo de colocar ela no álbum. Trouxe outros cenários para a letra,” comenta Rafael.
Triz
O rapper paulista não-binário Triz Rutzats, que assina artisticamente como Triz, liberou o clipe feito para a faixa “Sem Limite”.
O vídeo foi dirigido pelo Premier King e retrata a atmosfera de bairros da periferia da Zona Sul de São Paulo, seus moradores e o atual momento de pandemia.
“Vale dizer que esse som representa meu retorno no rap, nas rimas, e é também um ‘esquenta’ antes do disco que virá ainda esse ano. O disco vai ser bem diverso com boom bap, composições antigas, traps atuais, dancehall, funk, enfim… Espero muito que o público goste. Estamos fazendo tudo com todo o cuidado e dedicação,” antecipa o artista de 21 anos.
Com influências que vão de Sabotage a Cartola, ou de Bob Marley a Elis Regina, Triz passeia musicalmente entre o rap, funk, MPB, samba, reggae e pop.
Ele estreou em 2017 com o single “Elevação Mental”, que traz a causa LGBT como tema principal e mostra a realidade marginalizada de pessoas inseridas nesse meio.