Júnior Groovador passou por uma situação lamentável de xenofobia neste último final de semana.
Após o anúncio da saída do baixista David Ellefson do Megadeth, que está envolvido em acusações de pedofilia, muitos fãs começaram a indicar o divertidíssimo Groovador para assumir o cargo na banda.
O guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, integrante do grupo de metal, chegou a “se pronunciar” sobre o pedido dos internautas e fez uma enquete perguntando se as pessoas gostariam de ver Júnior no Megadeth.
Mesmo recebendo muitos comentários positivos sobre uma possível participação na banda, o baixista natural de Natal, no Rio Grande do Norte, também teve que, infelizmente, lidar com colocações ofensivas e desnecessárias nas redes sociais. Entre elas, uma frase xenofóbica que dizia:
Jamais! O lugar desse Paraíba é na Paraíba, de onde nunca deveria ter saído.
Reposta de Júnior Groovador
O artista fez questão de responder ao comentário preconceituoso e em seguida publicou em sua conta do Instagram uma foto do diálogo, acompanhada por uma legenda sincera sobre esse tipo de atitude e sua carreira. Leia:
Boa noite minha galera alto astral tudo bem com vocês? Durante esses dias que passaram recebi várias mensagens positivas e também construtivas pode sim dizer em meu nome ser mencionado diante do grandioso brasileiro Kiko Loureiro em seus stories Kikorerianos em uma enquete sobre uma possível proposta groovada para o Megadeth que no qual fãs do meu trabalho fizeram uma campanha nas plataformas digitais querendo essa possibilidade, eu fiquei bastante feliz pelo reconhecimento e carinho diante dessa galera groovada mais também tenho recebido mensagens de deboche e até preconceituosa como essa desse abençoado ser humano!
Incrível é Brasileiro faz parte da nossa nação aonde me coloca como um Paraibano que nunca deveria sair desse estado… Eu respondi como um cristão, desejando toda bênção do mundo para que ele mude desse preconceito total por eu ser um nordestino batalhador!
E afirmo com toda sinceridade, lógico que não tenho Mérito, experiência, currículo de entrar em uma banda tão gloriosa como Megadeth, mas a vida é uma sucessão de batalhas na música, ela é infinita, já me sinto vitorioso em receber o reconhecimento e carinho de pessoas que gostam da minha música nordestina!
São 22 anos de Contra baixo que no qual esse instrumento cada dia que passa estar se tornando versátil e eu sou um ativista defensor desse instrumento o mundo não pode girar à uma banda só! Faça do seu mundo ser diferenciado quebrando barreiras na música e eu estou conseguindo! Não concordo com o conservadorismo musical quero uma música progressiva que você seja a sua própria liderança!
Pra encerrar meus amigos e amigas segue o bordão #vamosvencernavida.
Recentemente, um assunto semelhante veio à tona durante o programa Saia Justa, do GNT, enquanto a cantora baiana Pitty e a vencedora do Big Brother Brasil 21 Juliette Freire conversavam sobre o preconceito e as dificuldades enfrentadas por nordestinos, saiba mais aqui.
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