Tendo votado a favor no referendo sobre o Brexit que definiu a saída do Reino Unido da União Europeia em 2016, Bruce Dickinson parece ter mudado de ideia.
O vocalista do Iron Maiden criticou duramente o governo de Boris Johnson, que ainda não encontrou medidas para promover a livre circulação de músicos ingleses e suas equipes pela Europa após o Brexit.
À época do referendo, ele defendeu a hipótese de que se o Reino Unido deixasse a União Europeia tornaria o país “mais flexível”, o que beneficiaria também os europeus.
Mas, na real, o que acontece é que, depois da saída do Reino Unido da União Europeia, os artistas britânicos que quiserem fazer digressões na Europa terão de desembolsar quantias enormes para adquirirem vistos e autorizações de trabalho. Sendo assim, é criado um belo impedimento para boa parte dos músicos saírem do país.
Bruce Dickinson Contra o Brexit que Apoiou
“Nem me digam nada sobre a atitude do Governo para com a indústria do entretenimento. Somos provavelmente um dos principais produtos de exportação do Reino Unido e estamos aqui parados, sem poder fazer nada,” esbravejou Bruce Dickinson à Sky News.
Toda a gente sabe que eu votei a favor do Brexit. Mas a ideia era que, depois de sairmos [da União Europeia], criássemos uma relação sensata com as pessoas. Essa questão de não podermos tocar na Europa e dos europeus não poderem tocar aqui, e das autorizações de trabalho e isso tudo… resolvam isto!
Iron Maiden frontman Bruce Dickinson is frustrated by the impact of #Brexit on UK artists performing abroad, and feels the government can do more to help.#KayBurley UF pic.twitter.com/FHB8tNj9gZ
— Kay Burley (@KayBurley) June 28, 2021
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